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Igor Ripoll, CEO da SEK. Foto: divulgação.
A SEK, companhia de cibersegurança controlada pelo fundo Pátria Investimentos, anunciou a aquisição da NetBR, empresa de São Paulo especializada em gestão de identidade e acesso (IAM, na sigla em inglês) e serviços de cibersegurança.
Sem divulgar o valor e os termos da transação, a SEK afirma que projeta ultrapassar os R$ 300 milhões em receita no Brasil em 2025 e reforçar sua presença no maior mercado de ciber da região.
A NetBR foi fundada no começo dos anos 2000 por ex-colaboradores da NetIQ, uma multinacional de gestão de identidades de quem foi distribuidora exclusiva no Brasil.
Hoje a companhia é parceira de marcas como SailPoint, Ping Identity, Beyondtrust, Radiant Logic, Authomize, HashiCorp, Okta, Unico e ForgeRock.
Entre seus clientes, estão os 10 maiores bancos brasileiros, grandes empresas de telecomunicações e corporações em setores estratégicos, como Itaú, Gerdau, Caixa, Santander, TIM, Vivo, Claro, Globo, Banco do Brasil, C&A e Carrefour.
Com a aquisição, a NetBR adicionará ao ecossistema da SEK mais de 100 especialistas.
A operação precisa ser submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Direito Econômico (CADE) e, até isso ocorrer, a SEK e a NetBR continuarão operando de modo independente.
Após a aprovação definitiva, a marca será gradualmente integrada à identidade visual da SEK, passando inicialmente a se chamar NetBR by SEK, até ser incorporada definitivamente ao ecossistema da companhia.
“A aquisição da NetBR amplia nossa presença e escala, consolida nossa posição como maior player de identidade e segurança e nos permitirá atender com maior abrangência e capacidade a todo o mercado”, afirma Igor Ripoll, CEO da SEK.
Além da expansão de capacidade técnica e de mercado, a companhia destaca que a união fortalecerá sua estratégia territorial, já que a NetBR traz a liderança regional em IAM, IGA e CIAM em um país que concentra cerca de 50% de todo o mercado de cibersegurança da América Latina.
Segundo André Faccioli, CEO da NetBR, a adquirida também passará a ter maior escala e acesso a novas geografias enquanto seus clientes se beneficiam de uma governança mais robusta e de um ecossistema de cibersegurança ampliado.
“É um passo importante para levar inovação, confiança e excelência em gestão de identidade a um mercado que cresce de forma acelerada, mantendo nosso DNA de entrega”, afirma Faccioli.
A SEK nasceu em 2021, da união entre a Proteus e a NeoSecure, com orquestração do Pátria, que captou um fundo de US$ 250 milhões com o intuito de transformar o negócio na principal empresa de cibersegurança da América Latina.
Em 2023, comprou a CleanCloud, startup brasileira especializada em verificação de vulnerabilidades na nuvem. No ano seguinte, adquiriu a Proof, companhia de segurança da informação sediada no Rio de Janeiro.
Hoje, a empresa conta com uma carteira de mais de 800 clientes e mais de 900 profissionais. Com sede no Brasil, tem operações no Chile, Argentina, Colômbia e Peru, além de centros de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos e em Portugal.
Seus serviços são sustentados pelos pilares de Managed Detection and Response (MDR), Security Operations Center (SOC) e Operational Technology (OT).