TOME NOTA

Agora é oficial: Google Keep está no ar

Aplicação é semelhante ao Evernote e Simplenote, onde os usuários podem fazer anotações e lembretes.

21 de março de 2013 - 10:39
Google Keep quer guardar suas anotações. Foto: divulgação.

Google Keep quer guardar suas anotações. Foto: divulgação.

Depois de fazer uma breve aparição no início da semana e logo depois ser retirado do ar, o Google ativou oficialmente o serviço Google Keep, aplicação semelhante ao Evernote e Simplenote, onde os usuários podem fazer anotações e lembretes.

O anúncio oficial foi postado nesta quarta-feira, 21, no site da empresa, que também colocou um vídeo para mostrar o uso do novo serviço. A aplicação está disponível na web e também em app para Android.

Segundo destaca a engenheira de software do Google, o Keep foi criado para satisfazer a necessidade de anotar informações sem precisar de um papel ou caneta.

De interface simplificada, o app permite salvar lembretes de voz e listas, assim como tirar e marcar fotos, que podem ser sincronizadas para um painel na nuvem.

O app de Android permite a utilização de um widget, adicionando notas à área de trabalho do telefone, em uma interface semelhante ao um mosaico, com customização de cores para diferentes tipos de notas e organização por drag and drop.

Segundo o Google, futuramente o Keep deve receber o recurso de sincronização, para a criação e visualização de notas no Google Drive, suportando a criação e armazenamento de documentos na nuvem.

TE CUIDA EVERNOTE

Para o TechCrunch, quem deve ficar de olho para ver o desempenho do Keep junto aos usuários é o Evernote.

De acordo com analistas, o serviço do Evernote ainda segue como o mais completo, com mais recursos e compatibilidade com mais plataformas. No entanto, a entrada de um gigante como o Google em seu território merece no mínimo um acompanhamento atento.

Mesmo assim, de acordo com o site, a chegada da aplicação é um pouco irônica, ainda mais levando em conta que o Evernote criou sua fama em cima da decisão do Google de não levar adiante o seu serviço Notebook, uma versão mais primitiva do Keep.

"Parece improvável que ele (o Keep) tenha um impacto forte de qualquer maneira, devido ao aparentemente propósito casual do serviço", observou Darrel Etherington, do Tech Crunch.