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Alexandre Blauth, vice-presidente e sócio do Gartner. Foto: Sucesu-RS/divulgação.
“Vamos pegar essa onda agora, monitorar ela ou ignorar?” Essa foi a provocação feita por Alexandre Blauth, vice-presidente e sócio do Gartner, durante o II Seminário Executivo Sucesu-RS, que aconteceu em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, durante os dias 14 a 17 de novembro.
Blauth se referia às 10 principais tendências tecnológicas para 2025, que foram apresentadas para uma plateia formada por mais de 130 gestores de TI das principais empresas do Rio Grande do Sul.
As tendências foram divididas pela consultoria em três eixos temáticos.
No primeiro eixo, estão os imperativos e riscos de inteligência artificial, que impulsionam as organizações a se protegerem. Nele, estão as tendências de agentes de IA (1), plataformas de governança de IA (2) e segurança contra desinformação (3).
O segundo tema se refere às novas fronteiras da computação, que obrigam as organizações a reconsiderarem seus processos. Aí entram as tendências da criptografia pós-quântica (4), inteligência ambiental invisível (5), computação sustentável (6) e computação híbrida (7).
Já o terceiro tema abrange a sinergia entre seres humanos e máquinas com a fusão dos mundos físico e digital. Neste caso, entram as tendências de computação espacial (8), robôs polifuncionais (9) e expansão neurológica (10).
Apesar das previsões falarem em 2025, elas abrangem o período dos próximos 10 anos. Os agentes de IA, por exemplo, já estão sendo desenvolvidos pelas empresas. Já a inteligência ambiental invisível, tendência que abrange tags minúsculas sem fio de custo ultra-baixo, está prevista para daqui três a sete anos.
“São tendências, talvez se cumpram, talvez não se cumpram. Mas as tendências do Gartner têm 85% de assertividade, que é um número relativamente alto”, destacou Blauth.
Na metodologia da empresa, os analistas têm um processo de votação sobre quais tecnologias tendem a ser disruptivas. Com essas votações, eles elencam uma série de informações que são consolidadas nas 10 tendências de tecnologia.
“Talvez não seja o momento de entrar nessas tecnologias, mas, quando vocês verem que faz sentido para a organização, invistam. Vocês vão estar saindo na frente e vão aprender com os erros muito mais do que quem entrar depois. Eu sei a pressão de budget, a pressão de segurança. Não é fácil, o desafio de vocês está cada vez maior. Talvez não seja agora, mas monitore qual o momento de entrar e cuide para não perder essa onda”, aconselhou Blauth.
A Sucesu-RS é uma entidade com atuação nacional, sem fins lucrativos, que há 56 anos representa usuários e profissionais das áreas de tecnologia da informação do Rio Grande do Sul.