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Bradesco: US$ 5,2 bi por HSBC no Brasil

Com isso, o banco brasileiro encosta no Itaú, seu principal concorrente.

03 de agosto de 2015 - 09:20
O Bradesco pagou US$ 5,2 bilhões pelo conglomerado do HSBC no Brasil. Foto: Divulgação.

O Bradesco pagou US$ 5,2 bilhões pelo conglomerado do HSBC no Brasil. Foto: Divulgação.

O Bradesco pagou US$ 5,2 bilhões pelo conglomerado do HSBC no Brasil. Com isso, o banco brasileiro encosta no Itaú, seu principal concorrente.

Com a aquisição, o Bradesco ultrapassa a marca de 30 milhões de clientes e cerca de R$ 1,193 trilhão em ativos no Brasil, acabando com a distância existente para o Itaú desde a fusão com o Unibanco. No fim de março, o Itaú tinha R$ 1,295 trilhão em ativos, segundo o Estadão.

"Para o Bradesco, a aquisição possibilitará ganho de escala e otimização de plataformas, com aumento da cobertura nacional, consolidando a liderança em número de agências em vários Estados, além de reforçar sua presença no segmento de alta renda", destaca o Bradesco, em fato relevante.

A conclusão da operação depende de aprovações regulatórias. Nesta segunda-feira, 3, o HSBC informou que espera que a venda da sua unidade brasileira para o Bradesco esteja concluída até o segundo trimestre de 2016, quando será feito o pagamento do negócio.

O HSBC reafirmou que vai manter uma presença modesta no país com um banco de atacado para atender os clientes internacionais. 

Desde a oficialização do fechamento do HSBC no Brasil, feita em junho, ficou a questão do que será feito com o HSBC Global Technology Brasil, centro de serviços de TI do banco sediado em Curitiba, no Paraná.

Não existem números oficiais atualizados, mas, de acordo com o averiguado pela reportagem do Baguete, o chamado GLT tem cerca de 1 mil funcionários, dentro de um universo de 21 mil em todo o país.

O futuro dos funcionários do time de TI, no entanto, é bastante mais incerto do que os da operação, que podem ser incorporados em boa parte pelo comprador.

Segundo fontes ouvidas pelo Baguete, qualquer banco que comprasse o HSBC teria poucos motivos para integrar no seu ambiente de TI o centro de serviços em Curitiba além de um período inicial de transição.