Flores afirma que os ganhos com a feira não chegaram a ser insatisfatórios, mas ficaram significativamente abaixo dos registrados em anos anteriores. A companhia, que participa da exposição há 13 anos, apresentou projetos, produtos, e ministrou a palestra “Tecnologia e Tecnofobia”, destinada a produtores do setor primário. Dirigida pelo sócio-diretor Luciano Antunes, a explanação tratou de incentivar a tecnificação do campo no setor de informática.
Fábio Pankowski, gerente de Negócios da Innalogics – única incubada da Raiar, do Tecnopuc, a participar da exposição -, também comemora benefícios institucionais. Segundo Fábio Pankowski, gerente de Negócios, os oito dias de Expointer renderam contatos que poderão resultar em parcerias para o desenvolvimento dos dois projetos de agricultura de precisão expostos. “Não há nada fechado, ainda, mas deixamos negociações muito bem encaminhadas com algumas montadoras, inclusive internacionais”, esclarece. De acordo com o executivo, as ferramentas interessam aos possíveis parceiros por serem inéditas no Brasil.
Quanto à infra-estrutura, as opiniões já não são tão convergentes. Para o diretor da Planejar, neste aspecto, o evento melhorou muito com a instalação dos cabos de fibra ótica da Infovia. “Tudo ficou muito mais fácil”, ressalta. O empresário mostra-se também contente com a organização, destacando, apenas, que as próximas edições poderiam contar com um espaço exclusivo para o setor de informática. “Isso aumentaria a participação das empresas, uma vez que, hoje em dia, pouca gente investe na exposição em um cenário internacionalmente conhecido apenas pela venda de animais e maquinário agrícola”, diz. Já na opinião de Pankowski, a estrutura do Parque poderia melhorar, principalmente no quesito limpeza. “Para os estandes, especialmente de máquinas, há uma boa organização”, ressalta, entretanto, o gerente.