Com R$ 1,3 mi, TIM migra rede para IPv6

A TIM anuncia a disponibilidade comercial de sua rede IPv6, resultado de um investimento de R$ 1,3 milhão na evolução da infraestrutura, que ganhou em capacidade de roteamento e transporte de dados.

Com isso, o foco da operadora está em serviços como vídeo e IPTV, segundo explica Claudio Merulla, responsável pela Rede de Transporte da TIM Brasil.

07 de novembro de 2011 - 11:45

A TIM anuncia a disponibilidade comercial de sua rede IPv6, resultado de um investimento de R$ 1,3 milhão na evolução da infraestrutura, que ganhou em capacidade de roteamento e transporte de dados.

Com isso, o foco da operadora está em serviços como vídeo e IPTV, segundo explica Claudio Merulla, responsável pela Rede de Transporte da TIM Brasil.

“Agora, nossa infraestrutura de rede IP está preparada para oferecer a nova versão do protocolo de internet, o IPv6. Somos uma das pioneiras no país a disponibilizar o serviço comercialmente”, destaca ele.

O projeto de migração foi realizado em parceria com a Cisco e Promon Logicalis, que atuaram no planejamento técnico, fornecimento de equipamentos e soluções, além da própria configuração da rede e sistemas.

“Com a preparação da rede IP para a nova versão do protocolo, garantimos a expansão da quantidade de números de IP disponíveis e seguimos com a estratégia de expansão da base de clientes”, comenta Merulla.

O IPv6 sucede ao protocolo IPv4.

Segundo o executivo da TIM, hoje o número de novos IPs é quase imensurável, ficando numa ordem de 3,4 x 1038, em todo o mundo.

“O IPV6 chega para atender a um mercado de tecnologia em expansão, com previsão de mais de 20 dispositivos conectados à internet por pessoa nos próximos anos”, afirma ele. “O IPv6 também atenderá às novas necessidades dos clientes corporativos,e amigração acontecerá de maneira gradativa, com um período de convivência com o IPv4”, conclui.

Sobre o IP
Os IPs são utilizados para identificar em rede aparelhos eletrônicos como computadores, smartphones e tablets que trafegam dados na Internet e Intranets.

O endereço IP para identificar cada dispositivo é único e não pode se repetir na rede.

“Por isso, é necessário uma tecnologia que ofereça um maior número de endereços, considerando o incremento significativo de dispositivos que estarão conectados na rede”, explica Merulla.

Assim, os endereços do IPv6 foram criados para suprir a carência de números livres do IPv4, que hoje soma mais de 4,2 bilhões de números em uso, com previsão de esgotamento em meados de 2012.

O IPv6 representa cerca de 340 trilhões de trilhões de trilhões de vezes o espaço disponível na versão anterior, segundo dados do Registro BR, entidade responsável pela distribuição e controle de endereços IP no Brasil.