CPM Braxis lidera projeto do Cecol da Suzano

A Suzano Papel & Celulose começa a mensurar os ganhos e o ROI da criação de seu CECOL (Centro de Controle de Operações Logísticas), cujo projeto, concluído há 12 meses, ficou a cargo da CPM Braxis.
02 de dezembro de 2008 - 12:23
A Suzano Papel & Celulose começa a mensurar os ganhos e o ROI da criação de seu CECOL (Centro de Controle de Operações Logísticas), cujo projeto, concluído há 12 meses, ficou a cargo da CPM Braxis.

O novo centro aumentou a produção da Suzano de 600 mil para 1,7 mil toneladas de celulose por ano. A iniciativa modificou todos os processos da companhia na unidade de Muruci-BA, em especial a logística: enquanto na produção anterior os caminhões faziam mensalmente 1.741 viagens para transportar o produto acabado, dentro do novo cenário são projetadas 3.935 viagens, incluindo os finais de semana.

“Os desafios no início do projeto eram bastante complexos. Precisávamos de uma infra-estrutura que suportasse este crescimento exponencial sem qualquer interferência no dia-a-dia da companhia”, conta Simon Matheus, analista de negócios da Suzano e gerente do projeto Cecol. “Além disso, por utilizarmos muitos serviços terceirizados na operação, as mudanças não podiam ser apenas técnicas, mas também na cultura dos usuários”, explica.

Entre as tecnologias implementadas durante o projeto estão a maquete eletrônica, localização via GPRS dos caminhões, localização via GPS nas gruas, identificação por rádio-freqüência (RFID) nos pátios internos e um software de inteligência logística para operações referentes à madeira.

Além disso, toda a infra-estrutura é ligada ao ERP SAP. A infra-estrutura de TI, assinada pela CPM Braxis,  permite consolidar as informações e fornecer à Suzano relatórios que possibilitam interferir diretamente no ritmo da cadeia logística, possibilitando ajustes que evitam que os recursos fiquem ociosos ou sobrecarregados.

Ganho em controle, segundo Matheus. “Nossos tanques de produtos químicos não foram ampliados proporcionalmente à expansão da produção anual, o que nos obriga a ter muito estoque sobre rodas. Por isso, é essencial que os caminhões fiquem parados o menor tempo possível, para gerar economia para nossos parceiros e, no fim, para a própria Suzano”, exemplifica ele.

Já nas operações com madeira, os principais ganhos foram a redução do tempo de permanência dos caminhões na fábrica (de 63 minutos para 45 minutos), diminuição de 80% no pagamento de horas paradas dos caminhões e otimização do ciclo logístico (de 3 horas para 2,5 horas, em média).

Em relação aos processos envolvendo produtos acabados, os benefícios tangíveis foram a emissão automática do conhecimento de transporte, economia de 5% no valor das apólices de seguros por conta do rastreamento das cargas, quase total eliminação do retrabalho e um corte de 50% nas estadias dos motoristas.

Com 26 anos de mercado, 14 centros de desenvolvimento e 5,4 mil profissionais, a CPM Braxis tem plantas de desenvolvimento especializadas, centros de teste e comando para gerenciamento remoto de infra-estrutura, bem como centros de serviços compartilhados de manutenção e suporte para soluções SAP.

A companhia é a única brasileira mencionada no Black Book of Outsourcing como uma das 50 melhores companhias globais de outsourcing, ocupando a 24ª posição.