E-commerce - não tem erro!

Venda pela Internet é um jogo de ganha-ganha.

É a opinião de Luiz Antônio Secco, consultor da Azov Consultoria e ex-CEO da Mesbla que palestrou em Porto Alegre nesta quarta-feira, 23, em evento da Linx Sistemas.

Só prós
23 de setembro de 2009 - 15:30
E-commerce - não tem erro!
Venda pela Internet é um jogo de ganha-ganha.

É a opinião de Luiz Antônio Secco, consultor da Azov Consultoria e ex-CEO da Mesbla que palestrou em Porto Alegre nesta quarta-feira, 23, em evento da Linx Sistemas.

Só prós
“A compra pela Internet é muito prática. As ferramentas comerciais que esse meio fornece chegam a ser uma covardia com relação ao meio físico – por exemplo, você pode digitar em um BuscaPé da vida o produto que deseja e ele fará toda a pesquisa de preços por você, que só terá de clicar e pedir, esperando tudo no conforto de sua casa”, afirmou Secco.

Ainda segundo o consultor, o quesito preço é “matador” no e-commerce. “Por não agregarem o custo de uma estrutura de loja física, as e-stores podem praticar, e praticam, preços muito mais baratos. Em eletro-eletrônicos, por exemplo, isso é muito visível”, declarou.

Para Secco, não há ponto negativo no comércio online. “Ainda se fala em falta de segurança, mas acho isso uma bobagem. Desde que você procure um site confiável, que já tem respaldo no mercado, não há problema algum em informar os dados necessários e comprar”, ressaltou o consultor.

Já no alto, e avante!
A avaliação de Secco vai de encontro às projeções do E-bit, por exemplo, sobre o mercado de e-commerce brasileiro: só no primeiro semestre deste ano, o faturamento deste setor ficou em R$ 4,8 bilhões no país, devendo chegar a R$ 5,8 bilhões no 2S09, segundo o relatório WebShoppers, emitido pela consultoria.

Além disso, o levantamento informa que de janeiro a junho passava de 15 milhões o número de pessoas que já tiveram pelo menos uma experiência de compra pela Internet. Até dezembro, este total deve chegar a pelo menos 17 milhões, garante o diretor geral da E-bit, Pedro Guasti.

Tendências
Entretanto, apesar das previsões positivas, Secco não quis se estender em tendências sobre o mercado de varejo eletrônico para os próximos anos. Arriscou, porém, uma previsão sobre o setor de moda, no qual a Linx Sistemas foca suas soluções: dentro de cinco anos, segundo ele, todas as redes e lojas de respaldo de moda brasileiras terão lojas virtuais.

“Hoje, todas as lojas deste setor nos EUA vendem pela Internet. Por aqui, isso ainda é um pouco tabu, já que existe o mito da experiência: tem que tocar e experimentar a roupa para comprar”, avaliou Secco. “O mercado norte-americano, porém, tem história na compra à distância, que vem desde o século XIX, com as primeiras vendas por catálogo. Além disso, por lá o padrão de numeração de roupas é único, o que facilita a escolha”, comentou.

A Linx
A palestra de Luiz Antônio Secco faz parte do Roadshow Linx Sistemas, que já passou por Salvador, Recife, Belo Horizonte, Vitória, Curitiba, Maringá, e, depois de Porto Alegre, parte para Ribeirão Preto na terça-feira, 29, e Belém, no dia 06 de outubro.

A empresa é focada no desenvolvimento de soluções para o setor de confecções, mas também conta com uma área de sistemas para Telecom.

Com sede em São Paulo, a Linx atende a mais de 2,5 mil clientes no Brasil, América Latina e Europa, empregando cerca de 700 colaboradores nas 23 unidades mantidas no país, Espanha, Portugal e Colômbia.

Ao todo, a rede comercial da companhia conta com 10 mil pontos de venda.