Eletroeletrônica cresce, mas abaixo do esperado

A indústria eletroeletrônica brasileira faturou 11% a mais, no primeiro semestre de 2011, do que no mesmo período do ano passado. Mesmo com crescimento, o resultado ficou aquém das expectativas do mercado, em função da desvalorização do dólar em relação ao real.

É o que revela uma análise da Abinee sobre um estudo recém divulgado pela IDC, segundo o qual, no semestre, o aumento no consumo influenciou o faturamento das áreas de informática e Telecom.

09 de setembro de 2011 - 10:21
Eletroeletrônica cresce, mas abaixo do esperado

A indústria eletroeletrônica brasileira faturou 11% a mais, no primeiro semestre de 2011, do que no mesmo período do ano passado. Mesmo com crescimento, o resultado ficou aquém das expectativas do mercado, em função da desvalorização do dólar em relação ao real.

É o que revela uma análise da Abinee sobre um estudo recém divulgado pela IDC, segundo o qual, no semestre, o aumento no consumo influenciou o faturamento das áreas de informática e Telecom.

Na primeira, as vendas de PCs subiram 17% no 1S11, em relação ao mesmo período de 2010.

Já na segunda, foram as vendas de celulares que se destacaram: crescimento de 25% ano/ano.

Os dados da IDC também demonstram que as vendas de computadores passaram de 6,38 milhões de unidades no primeiro semestre do ano passado para 7,46 milhões entre janeiro e junho deste ano.
Brasil é terceiro maior em PCs

O nível, conforme a consultoria, foi recorde e posicionou o Brasil como o terceiro mercado mundial de computadores pessoais.

Além disso, o estudo indica que também alavancaram a expansão da indústria eletroeletrônica no período investimentos em infraestrutura de energia elétrica e de telecomunicações, incluindo aportes destinados à banda larga em função do PNBL, do governo federal.

Entretanto, segundo o levantamento, as áreas da indústria eletroeletrônica que mais cresceram no período foram as de equipamentos e automação industrial, com 18% e 15% de alta, respectivamente.