Os executivos de empresas brasileiras estão mais otimistas sobre 2012 que seus colegas em multinacionais.
Foi o que apontou um levantamento da Michael Page junto a 500 CEOs, vice-presidentes, diretores, gerentes executivos e gerentes de empresas com faturamento acima de R$ 100 milhões, divididos meio a meio em locais e multis.
Entre as empresas brasileiras 67,1% dos respondentes apostam em investimentos maiores para 2012. Entre as multinacionais, o índice dos otimistas cai pra 59,2%.
O pelotão que aposta na manutenção dos investimentos nos mesmos patamares, por sua vez, é maior entre as multinacionais (28,9%). Nas brasileiras, o índice é de 24,3%.
As companhias estrangeiras também lideram o grupo dos pessimistas: 11,8% dos executivos de multinacionais preveem redução nos investimentos. Entre as brasileiras, o índice é de 8,6% dos respondentes.
De maneira geral, há otimismo em relação ao comportamento da inflação no próximo ano. 52,1% dos entrevistados pela Michael Page acreditam que a inflação deve permanecer no mesmo patamar de 2011. 30,8% acreditam em aumento da inflação e 17,1% tem expectativa de queda do índice.
É maioria também o grupo que posta na queda da taxa básica de juros (55,5%), contra 32,2% que apostam na manutenção do indicador e 12,3% que esperam alta do índice.
O otimismo também está presente na avaliação do PIB: 45% dos entrevistados aposta em crescimento, enquanto 38,$% esperam manutenção do indicador e 15,8% esperam redução.
O índice desemprego esperado por 60,3% dos executivos ouvidos pela Michael Page deve se manter no mesmo patamar de 2011. 24% esperam diminuição do índice e apenas 15,1% se mostram pessimistas, apostando na alta da taxa.
A pesquisa também investigou a percepção em torno da taxa de câmbio. Para 58,9% dos entrevistados o dólar deve se manter no mesmo patamar de 2011. 19,2% apostam na queda do valor da moeda norte-americana no ano que vem e 21,9% estimam aumento da taxa de câmbio.