
Divulgação, Kevin Krejci/Flickr
Apesar de ser a segunda maior operação na bolsa de valores, com captação de US$ 16,02 bilhões, o Facebook não teve um dia brilhante na bolsa.
O teto esperado pelos analistas para as ações, de 50% de valorização, não chegou a ser tocado.
Durante o dia, os papeis, lançados a US$ 38, chegaram a encostar nos 12% de alta – valor de US$ 42,56. No final do pregão, no entanto, o fechamento foi tímido: aumento de 0,98%, chegando a US$ 38,37.
Diante dos menos de US$ 0,40 centavos de valorização, o estrategista-chefe de mercado da John Thomas Financial, Wayne Kaufman, ouvida pela Reuters, sintetizou o clima no pós-pregão: “nós temos algumas pessoas infelizes”.
O Facebook, que tem cerca de 900 milhões de usuários em todo o mundo, precificou seu IPO no topo da faixa estimada, tornando-se a primeira empresa dos Estados Unidos a chegar à bolsa com um valor de mercado acima de US$ 100 bilhões.
Se uma opção de lote suplementar for exercida, o Facebook levantará 18,4 bilhões de dólares, com a venda de uma participação de 18% da companhia.
Segundo a agência AFP, no IPO, Zuckerberg só vendeu as ações que lhe permitissem pagar seus impostos, ou seja, 1,150 bilhão de dólares em títulos, conservando sua participação de 18,4% na companhia e de 55,8% do direito de voto.
Em 2008, a empresa Visa arrecadou US$ 17,9 bilhões em sua entrada no mercado, a maior da história da bolsa.