
Denis Woodside
Aquisições e contratações no Brasil são as palavras de ordem que devem conduzir a estratégia do Google neste ano.
A informação é do vice-presidente do buscador para as Américas, Denis Woodside.
Tal estratégia deve ser imposta para manter o crescimento de 80% obtido em 2010 nas operações brasileiras. O resultado da unidade local da empresa de buscas norte-americana superou o desempenho global ano a ano, que cresceu 20%.
Segundo Woodside, a ideia é aproveitar a boa fase de adoção tecnológica no país.
“Apenas 15% dos usuários de internet no Brasil têm banda larga, o que indica uma oportunidade. Precisamos estar preparados quando a demanda vier”, disse, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Nas contratações, diz o jornal, está a ponta mais expressiva da expansão.
Woodside veio ao Brasil, também, para apresentar o novo diretor nacional, Fábio Coleho, ex-iG. Além disso, a empresa quer chegar rapidamente aos 400 funcionários – hoje são 250.
Investir em empresas locais é outro assunto que interessa ao buscador.
Quase seis anos depois de adquirir a Akwan Technologies, empresa brasileira de inteligência para busca na internet, o Google voltou a colocar no radar companhias nacionais de tecnologia.
Segundo o executivo, o Google está sempre olhando para tecnologias interessantes e para a contratação de engenheiros.
“Para acelerar [os negócios], precisamos estar mais agressivos na região, e por isso vamos olhar para empresas daqui. Essa é definitivamente uma tarefa em que o Fábio [Coelho] estará envolvido”, disse Woodsite, segundo a Folha.
O executivo enumerou cinco pilares pelos quais a empresa busca a inovação: buscas, mobilidade, vídeos, computação em nuvem e social. E a fatia móvel é uma das mais promissoras.
“A adoção da plataforma Android está aumentando e tem sido a opção de muitos consumidores, inclusive, no Brasil”, declarou.