Google cresce 27%, mas não anima

O faturamento do Google aumentou 27% no primeiro trimestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado, ficando em US$ 8,58 bilhões.

O lucro da companhia foi de US$ 8,08 por ação.

Apesar do avanço, analistas de mercado mostraram-se insatisfeitos com o resultado. As expectativas de Wall Street, por exemplo, previam ganhos na casa dos US$ 8,12 por ação.

15 de abril de 2011 - 15:13
Larry Page, novo CEO do Google

Larry Page, novo CEO do Google

O faturamento do Google aumentou 27% no primeiro trimestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado, ficando em US$ 8,58 bilhões.

O lucro da companhia foi de US$ 8,08 por ação.

Apesar do avanço, analistas de mercado mostraram-se insatisfeitos com o resultado. As expectativas de Wall Street, por exemplo, previam ganhos na casa dos US$ 8,12 por ação.

O CFO da empresa, Patrick Pichette, entretanto, define o período como “um grande trimestre". Para ele, os resultados seguem o ritmo de investimentos x despesas, e são satisfatórios.

Falando em despesas, só com as de capital o Google atingiu US$ 890 milhões no trimestre, devido à aquisição de empresas na França e Irlanda.

Há, ainda, as despesas operacionais, já que o Google chegou a 26.316 colaboradores empregados no final de março, enquanto em dezembro passado o número ficava em 24,4 mil.

Além disso, hoje os salários pagos pela companhia são 10% mais altos do que no período anterior.

Segundo Pichette, a empresa pretende continuar contratando. Nos próximos três ou quatro trimestres, a meta é chegar a seis mil colaboradores.

Do balanço divulgado pelo Google, o único ponto que agradou aos analistas foram os números de ativações do Android, que ficaram em 350 mil/dia; e do Chrome, que chegou a 120 milhões de usuários.