
O Google está tomando medidas para diminuir o gasto com energia elétrica, fator cada vez mais importante na composição dos custos da empresa, à medida em que o valor do hardware permanece estável ao longo dos anos. Foi o que contou no SBACPAD 2007 André Nacul, gaúcho que é engenheiro de software locado no centro da companhia em Belo Horizonte.
“Os servidores do Google já aproveitam 90% da energia que sai da tomada. A média de mercado é 75%”, revelou Nacul, que esteve em Gramado substituindo outro brasileiro, o carioca Luiz Barroso, engenheiro sênior da multinacional nos EUA impedido de comparecer por problemas de última hora.
Nacul apresentou ainda parte dos estudos do Google sobre a influência das condições de temperatura no desempenho dos HDs. “Descobrimos que as máquinas conseguem trabalhar bem sem que seja necessário gastar tanto com refrigeração”, expôs o profissional.
De acordo com Nacul, a indústria de hardware deveria se preocupar mais pela questão da eficiência do consumo de energia. “Uma máquina com atividade zero consome a metade da energia que uma a 100%. É um aproveitamento muito ruim”, criticou o gaúcho.
Segundo estimativas da concorrência – o Google mantém sigilo total sobre o tema – a empresa teria 450 mil computadores de grande porte espalhados pelo mundo.
Quer trabalhar no Google? Estude
O Google é o primeiro emprego para Nacul, que entrou na empresa em julho. O jovem gaúcho – tem 29 anos – tem o perfil típico de alta formação característica dos colaboradores do buscador: concluiu o mestrado em computação na UFRGS em 2002 e com 24 anos já entrava no doutorado da Universidade da Califórnia.
“A dica que eu daria para qualquer um que queira trabalhar no Google é levar muito a sério sua formação”, avalia Nacul, que em um primeiro momento pensou em seguir uma carreira na academia. “Os desafios profissionais e a chance de pesquisar no Google me fizeram mudar de idéia”, explica.
* Maurício F. Renner cobre o SBACPAD 2007 a convite da organização do evento.
“Os servidores do Google já aproveitam 90% da energia que sai da tomada. A média de mercado é 75%”, revelou Nacul, que esteve em Gramado substituindo outro brasileiro, o carioca Luiz Barroso, engenheiro sênior da multinacional nos EUA impedido de comparecer por problemas de última hora.
Nacul apresentou ainda parte dos estudos do Google sobre a influência das condições de temperatura no desempenho dos HDs. “Descobrimos que as máquinas conseguem trabalhar bem sem que seja necessário gastar tanto com refrigeração”, expôs o profissional.
De acordo com Nacul, a indústria de hardware deveria se preocupar mais pela questão da eficiência do consumo de energia. “Uma máquina com atividade zero consome a metade da energia que uma a 100%. É um aproveitamento muito ruim”, criticou o gaúcho.
Segundo estimativas da concorrência – o Google mantém sigilo total sobre o tema – a empresa teria 450 mil computadores de grande porte espalhados pelo mundo.
Quer trabalhar no Google? Estude
O Google é o primeiro emprego para Nacul, que entrou na empresa em julho. O jovem gaúcho – tem 29 anos – tem o perfil típico de alta formação característica dos colaboradores do buscador: concluiu o mestrado em computação na UFRGS em 2002 e com 24 anos já entrava no doutorado da Universidade da Califórnia.
“A dica que eu daria para qualquer um que queira trabalhar no Google é levar muito a sério sua formação”, avalia Nacul, que em um primeiro momento pensou em seguir uma carreira na academia. “Os desafios profissionais e a chance de pesquisar no Google me fizeram mudar de idéia”, explica.
* Maurício F. Renner cobre o SBACPAD 2007 a convite da organização do evento.