As exatas bibliotecas onde serão buscadas as obras, bem como a quantidade de livros que comporá o acervo do novo serviço, ainda são mistério. Segundo o diretor de Desenvolvimento de Parcerias Estratégicas do Google Brasil, Marco Marinucci, o Google Pesquisa de Livros obedecerá ao mesmo modelo empregado nos EUA, onde os volumes são fornecidos para digitalização após acordo com editoras. Até agora, participam do projeto nacional as editoras Senac, Grupo Planeta, BoiTempo e Grupo Oceano.
Denúncias contestadas
O procurador do Google Brasil, Durval Noronha, contestou nesta quarta-feira, 23, em uma conferência por telefone, os números apresentados pela ONG SaferNet à respeito dos crimes contra os direitos humanos praticados no Orkut. ''São números subjetivos, não auditados, e nós os questionamos'', afirmou o profissional.
A contestação se refere a uma pesquisa apresentada à imprensa pela SaferNet segundo a qual o Orkut lidera o número de denúncias em crimes relacionados a direitos humanos na Internet brasileira. De acordo com o estudo, das 105.971 denúncias de delitos praticados na web e colhidas pela ONG entre 30 de janeiro e agosto deste ano, 100.252 são relacionadas a perfis e comunidades do site de relacionamentos mantido pelo Google. O número corresponde a mais de 93% do total de irregularidades. Porém, conforme Noronha, muitos dos dados apresentados pela Organização se relacionam a grupos do Orkut que já se encontram fora do ar.