O aluguel do Gnome custa US$ 12 por mês nos Estados Unidos. Foto: Divulgação.
O Groupon pretende trazer para o Brasil até o fim do ano o Gnome, solução de relacionamento com o cliente para estabelecimentos comerciais da empresa de descontos. Os primeiros testes serão feitos com restaurantes e bares do Rio de Janeiro e São Paulo, segundo o MobileTime.
O Gnome é um tablet com um suporte para ser instalado no balcão da loja. Ele fica conectado à plataforma do Groupon e se comunica via Bluetooth com os smartphones dos consumidores que entram no estabelecimento.
Quando uma pessoa entra na loja, ela pode ser identificada pelo sistema e ter seus dados apresentados na tela do Gnome, como nome e histórico de compras no local, o que permite um tratamento mais personalizado.
Se houver um cupom a ser resgatado naquela loja, isso é feito de maneira automática, sem que o cliente precise apresentar seu celular para o vendedor.
O Gnome traz ainda uma série de ferramentas para a gestão do negócio, como os menus de itens em estoque, integração com softwares de frente de caixa, controle de vendas, e outras.
Além disso, pode funcionar como uma máquina para recebimento de pagamentos com cartão de crédito e débito.
O produto foi lançado nos EUA em maio. Segundos os testes iniciais da empresa em cinco cidades americanas, cerca de 98% das empresas abordadas adotaram o sistema.
O aluguel do Gnome custa US$ 12 por mês nos Estados Unidos.
Em setembro, o Groupon Brasil apresentou a nova versão de seu site. O novo portal foi uma mudança na estratégia da empresa, que abandonou as compras coletivas e passou a ofertar produtos com desconto que podem ser comprados sem que exista um número mínimo de vendas para o negócio ser concretizado.
No Brasil, o Groupon tem 25,5 milhões de assinantes da newsletter que divulga as ofertas. A equipe da empresa no país tem 600 pessoas. Globalmente, o número chega a mais de 12 mil colaboradores.
O Groupon foi fundado nos Estados Unidos, em 2008 e chegou ao mercado financeiro três anos depois. Sua oferta inicial de ações foi de US$ 13 bilhões.
Júlia Merker
Repórter no Baguete Diário