
Uma parte importante da queda do valor das 64 empresas brasileiras que abriram capital em 2007 é devida à ausência de práticas reais de boa governança corporativa, e não só à fuga de capitais estrangeiros do país em função da crise imobiliária americana.
Foi a dica de Mauro Rodrigues da Cunha, presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que palestrou na Federasul nesta quarta-feira, 13, para as empresas de TI com planos de fazer seu IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês).
“Há uma diferença grande entre ser do Novo Mercado da Bovespa e estar lá”, resume Cunha, fazendo uso de uma afirmação feita pelo presidente da Totvs, Laércio Consentino, uma das empresas que não perdeu valor depois da abertura..
De acordo com Cunha, muitos dos IPOs do ano passado “queimaram etapas” e foram realizados antes das companhias desenvolverem práticas estruturadas de governança. “Houve quem montasse um Conselho de Administração em apenas um mês”, exemplifica o presidente do IBGC.
O foco exclusivo na obtenção de recursos fáceis na bolsa também levou a IPOs feitos sem a devida transparência com os investidores, com processos decisórios mal estruturados ou mesmo conflitos de interesse internos, aponta Cunha.
Apesar dos percalços, o interesse pelo tema é crescente. O IBGC tem hoje 1,2 mil associados, número que cresce a um ritmo de 30% anuais. “Estamos fazendo um esforço para penetrar em empresas de capital fechado também”, indica Cunha.
A entidade tem capítulos regionais em Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro, por meio das quais já levou cursos a quatro mil pessoas. Até o final do ano, a prioridade é o lançamento de uma certificação voltada para participantes de conselhos de administração.
Foi a dica de Mauro Rodrigues da Cunha, presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que palestrou na Federasul nesta quarta-feira, 13, para as empresas de TI com planos de fazer seu IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês).
“Há uma diferença grande entre ser do Novo Mercado da Bovespa e estar lá”, resume Cunha, fazendo uso de uma afirmação feita pelo presidente da Totvs, Laércio Consentino, uma das empresas que não perdeu valor depois da abertura..
De acordo com Cunha, muitos dos IPOs do ano passado “queimaram etapas” e foram realizados antes das companhias desenvolverem práticas estruturadas de governança. “Houve quem montasse um Conselho de Administração em apenas um mês”, exemplifica o presidente do IBGC.
O foco exclusivo na obtenção de recursos fáceis na bolsa também levou a IPOs feitos sem a devida transparência com os investidores, com processos decisórios mal estruturados ou mesmo conflitos de interesse internos, aponta Cunha.
Apesar dos percalços, o interesse pelo tema é crescente. O IBGC tem hoje 1,2 mil associados, número que cresce a um ritmo de 30% anuais. “Estamos fazendo um esforço para penetrar em empresas de capital fechado também”, indica Cunha.
A entidade tem capítulos regionais em Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro, por meio das quais já levou cursos a quatro mil pessoas. Até o final do ano, a prioridade é o lançamento de uma certificação voltada para participantes de conselhos de administração.