
Ricardo Maravalhas, CEO da Immunize. Foto: divulgação.
A Immunize System, startup especializada em adequação e gestão da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), anunciou a captação de R$ 2 milhões em rodada de investimentos pré-seed liderada pela aceleradora de startups Leavening.
Fundada em 2020, a Immunize possui uma plataforma de Software as a Service (Saas) chamada DPOnet, focado na implementação automatizada do processo de conformidade com as exigências da nova lei.
A solução opera num formato que utiliza recorrência e treinamento a distância, com possibilidade de consultoria presencial através de parceiros. Com isso, a proposta é reduzir em 90% o investimento necessário para a obtenção do nível de conformidade exigido.
Com a meta de atingir 50 mil clientes nos próximos cinco anos, a startup possui clientes em cinco estados e abrange organizações de 40 setores econômicos diferentes.
A companhia já havia firmado parcerias com importantes players do cenário nacional, como a Fenacon, que possui 40 mil contadores em sua base, que poderão também distribuir a solução para os seus clientes.
“O aporte consolida o projeto e nos coloca no próximo nível do planejamento estratégico”, afirma Ricardo Maravalhas, CEO da Immunize.
Para a Leaving, o investimento na Immunize proporcionará a ampliação das automações para etapas como o relatório de impacto, a gestão de incidentes e os atendimentos tanto à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) quanto aos titulares de dados.
“Não se trata apenas de um investimento comercial, mas também da possibilidade de se engajar nos esforços pela construção de uma relação muito mais saudável entre empresas e consumidores no Brasil através da aplicação de regras mais claras no uso de dados", explica Rafael Lima, head da aceleradora Leavening.
Fundada em 2018, Leavening tem sede em Pompeia, São Paulo, e é uma aceleradora de startups especializada em inovações por meio de participações societárias e consultoria em transformação digital.
A LGPD entrou em vigor em agosto deste ano e prevê multas de até 2% do faturamento bruto anual, podendo chegar a um máximo de R$ 50 milhões para vazamentos de dados.