MEC: foco na TI educativa

Se você ou sua empresa desenvolve alguma tecnologia na área de educação, o MEC está disposto a avaliá-la e, e for o caso, apoiá-la.

Trata-se do Guia de Tecnologias Educacionais, ferramenta lançada pela Secretaria de Educação Básica do ministério para avaliar, elencar e sugerir soluções de TIC que possam ser aplicadas à melhoria do ensino brasileiro.
02 de outubro de 2009 - 12:01
Se você ou sua empresa desenvolve alguma tecnologia na área de educação, o MEC está disposto a avaliá-la e, e for o caso, apoiá-la.

Trata-se do Guia de Tecnologias Educacionais, ferramenta lançada pela Secretaria de Educação Básica do ministério para avaliar, elencar e sugerir soluções de TIC que possam ser aplicadas à melhoria do ensino brasileiro.

“A ideia é que a ferramenta auxilie os sistemas de ensino na decisão sobre a aquisição/implementação de tecnologias. Estamos na segunda edição do guia, que soma 120 tecnologias avaliadas pelo ministério”, destaca Claudio André, coordenador geral de Tecnologias Educacionais do MEC que palestrou em Porto Alegre durante evento da Smart Technologies nesta quinta-feira, 1º de outubro.

O guia reúne tecnologias avaliadas e pré-qualificadas pelo MEC, no âmbito do Edital de Pré-Qualificação de Tecnologias Educacionais que Promovam a Qualidade da Educação Básica. Quando aprovadas e escolhidas por alguma instituição, as soluções constantes do guia podem, inclusive, contar com recurso do ministério para serem implementadas.

Segundo André, as TICs podem ser sugeridas em diversas áreas: ensino-aprendizagem, formação continuada de professores, gestão da educação, alfabetização, relações étnico-raciais, entre outras.

Porém, algumas categorias são um mercado em aberto, esperando por empresas interessadas. “Há, no país, carência em tecnologias para educação de jovens e adultos e na área de educação especial, voltada a alunos portadores de deficiências, por exemplo”, ressaltou André.

Outra iniciativa do MEC que alia TI e acesso à educação é a Universidade Aberta do Brasil, que oferece graduações gratuitas em licenciaturas diversas no formato EAD. Os cursos são realizados em parceria com as universidades federais de cada região, que oferecem as aulas e os diplomas aos alunos.

“Assim, um estudante do Rio Grande do Sul poderá ser formado em licenciatura EAD pela Ufrgs, por exemplo”, afirmou o coordenador.

Há, ainda, a Plataforma Freire, voltada à formação continuada de quem já é professor.

“O desenvolvimento destes sistemas web fica a cargo do departamento de TI do MEC, sediado em Brasília. Trata-se de uma forma de oferecer educação superior acessível a todos”, finaliza André.

Além destes projetos, o MEC também aposta na web para oferecer outras ferramentas, como a Biblioteca do Professor, que reúne obras voltadas a metodologias diferenciadas de ensino; o TV Escola, que conta com programação educativa 24 horas no ar; Portal Domínio Público, que agrega livros e documentos diversos, todos disponíveis em PDF; e o Portal do Professor, que hoje soma 5,6 mil vídeo e áudio-aulas disponibilizadas, devendo contar com mais 700 até o fim de 2009, entre outras.