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O Nubank, principal fintech do país, alcançou o status de empresa mais valiosa do Brasil ao atingir o valor de mercado de US$ 76,97 bilhões nesta terça-feira, deixando para trás a Petrobras, com US$ 74,50 bilhões.
A fintech atingiu este patamar após o mercado sinalizar uma alta de 53,7% nas ações da empresa, cotadas a US$ 15,93. Em comparação, as ações da Petrobras caíram 20% neste ano, decorrente das instabilidades no mercado de petróleo.
O banco digital teve um crescimento anual de 17% em sua base de clientes até o segundo trimestre, contabilizando 122,7 milhões de usuários no Brasil, México e Colômbia.
Analistas de mercado estimam que o banco deve lucrar US$ 723 milhões (cerca de R$ 3,887 bilhões no câmbio atual) até o fim do terceiro trimestre, a ser divulgado em novembro.
Recentemente, o Nubank fez uma apresentação formal para operar nos Estados Unidos, em um processo que pode levar anos para se concretizar. Esse movimento colaborou em 5% no crescimento de suas ações.
Os planos de expansão nos EUA, as estratégias para atingir o breakeven no México e a expectativa de manter a qualidade dos ativos em 2026 fizeram o Nubank atingir o atual status.
No mercado latino-americano, o Nubank só fica atrás do Mercado Livre, com valor de mercado de US$ 116,10 bilhões.
Entre as 10 mais da América Latina, figuram atrás do Nubank e da Petrobras as empresas brasileiras Itaú Unibanco, em quarto (US$ 72,8 bilhões), Vale, em oitavo (US$ 52 bilhões), BTG Pactual, em nono (US$ 42,4 bilhões), e Ambev, em décimo (US$ 35,6 bilhões).
Entre as instituições financeiras do mundo, a fintech é a 40ª maior do setor, à frente de nomes como Barclays (US$ 75,05 bilhões) e US Bancorp (US$ 73,55 bilhões).
