A estipulação de regras iguais para as pequenas e médias empresas, sem distinções em relação às grandes. É o que defende o vice-presidente de Programas Internacionais do Cato Institute, Tom Palmer.
“Quando temos regras especiais, as empresas crescem até determinado tamanho, e depois param. Acredito que não devem existir obstáculos para criação da empresa, mas depois dessa etapa, defendo regramento igual”, enfatizou o executivo.
Palmer, que tentou derrubar mitos entre empresas estrangeiras e domésticas, ainda ressaltou “empresa é empresa e investimento é investimento”.
Em um segundo momento ao avaliar o grande crescimento econômico da China, o palestrante o definiu como relativo, tendo em vista as desigualdades no país.
“O crescimento é atribuído à exportação, mas a China tem muitos produtos cujos componentes chegam do exterior. É preciso mudar a percepção do ‘feito na China’, para uma coisa que foi ‘idealizada na China”, analisou o executivo.
Por outro lado, Palmer chamou a atenção para o fato de que o déficit na balança comercial, devido a pouca exportação de um país, indica que ele está tendo um superávit de investimentos estrangeiros.
Ainda sobre a China, o palestrante utilizou o exemplo venezuelano para explicar o caminho inverso que os chineses estão fazendo. “A China, depois de anos, abriu as portas ao comércio, o contrário do que está sendo adotado na Venezuela. Indícios mostram que as sociedades mais avançadas são as mais abertas ao comércio”, ressaltou ele.
Por fim, Palmer teceu críticas ao presidente Venezuelano, Hugo Chavez. “Enquanto Chavez prosseguir com sua política do petróleo, o futuro do país é entrar em um grande colapso”, concluiu.
A palestra do executivo integrou o Painel Investimento Estrangeiro, um dos seis temas do 23º Fórum da Liberdade que encerrou nesta terça-feira, 13, em Porto Alegre.
A atividade ainda contou com a presença de Fernando Navarrete, economista do Banco da Espanha e de David Neeleman, presidente da Azul.
Palmer: sem distinções para PME’s
A estipulação de regras iguais para as pequenas e médias empresas, sem distinções em relação às grandes. É o que defende o vice-presidente de Programas Internacionais do Cato Institute, Tom Palmer.
“Quando temos regras especiais, as empresas crescem até determinado tamanho, e depois param. Acredito que não devem existir obstáculos para criação da empresa, mas depois dessa etapa, defendo regramento igual”, enfatizou o executivo.
14 de abril de 2010 - 13:56