Participação positiva na CeBIT

Foi positivo o resultado final da missão do projeto Internacionaliza-RS na edição 2009 da CeBIT, encerrada neste domingo, 08.

É o que avalia Aliomar Silva de Oliveira, diretor do ESICenter Brasil e da Unidade de Inovação e Tecnologia da Unisinos (Unitec), instituto de qualidade de software sediado na Unisinos que liderou a iniciativa.
08 de março de 2009 - 08:53
Participação positiva na CeBIT
Foi positivo o resultado final da missão do projeto Internacionaliza-RS na edição 2009 da CeBIT, encerrada neste domingo, 08.

É o que avalia Aliomar Silva de Oliveira, diretor do ESICenter Brasil e da Unidade de Inovação e Tecnologia da Unisinos (Unitec), instituto de qualidade de software sediado na Unisinos que liderou a iniciativa.

“Para muitos dos participantes, foi a primeira visita a uma feira desse porte”, comenta Oliveira. De acordo com o executivo, a vinda a Hannover, junto com a obtenção do selo CMMI nível 2 e do MBA em negócios Internacionais, representa uma “porta de entrada” para as exportações.

As participantes do Internacionaliza-RS DBC, Kenta, CWI, DBServer, Digistar, GADBrivia, Grupo Conectt, GVDasa e Interact tiveram dois terços do pacote subsidiados por recursos oriundos da União Européia. O ESICenter é uma rede internacional com sede em Bilbao, na Espanha.

Quando o programa estiver finalizado, o que para algumas empresas acontecerá em seis meses e para outras em nove, o Internacionaliza-RS terá quase dobrado o número de gaúchas com selo CMMI, hoje em torno da dezena.

Obter os recursos para garantir uma segunda edição do projeto passa a ser o objetivo do ESICenter Brasil a partir de agora.

“Esperamos obter algo concreto até dezembro e abrir um novo edital”, adianta Oliveira. Obter ou não os recursos europeus vai depender da disponibilidade de verbas no Velho Continente, o que pode ser um problema em uma região onde a crise econômica está tendo efeitos graves.

“Por outro lado, o fato de já ter executado uma missão com sucesso facilita muito uma segunda vez”, adianta o diretor do ESICenter Brasil. “Software de qualidade há, precisamos dar continuidade à iniciativa”, aponta Walter Doell, gerente da Unitec, incubadora de negócios da Unisinos, que também ajudou na coordenação da missão.

O ESICenter Brasil também seguirá buscando financiamento junto a organismos federais, que hoje concedem recursos para iniciativas ligadas ao MPS.BR, um modelo brasileiro que é baseado em práticas de CMMI.

“Em todos os países no qual o ESICenter tem sede, financiamento público é uma fonte importante de recursos”, comenta Oliveira.

No contexto geral, a CeBIT sentiu o impacto da crise. O número de participantes caiu 24,5%, para 4,3 mil, e era visível a redução de participantes nos corredores.

Mesmo assim, tendo em conta que feiras similares como a madrilenha SIMO e a também alemã Systems simplesmente fecharam as portas, a CeBIT acabou fortalecendo seu posicionamento como a primeira feira de informática da Europa e uma das maiores do mundo.

*Maurício Renner cobre a CeBIT 2009 a convite da  Unisinos, onde está localizado o ESICenter Brasil. As matérias são escritas em um minilaptop HP 2133 cedido pela HervalTech.