
O Edifício União, prédio histórico construído nos anos 40 no centro de Porto Alegre, abrirá novamente as portas em janeiro de 2012, após uma reforma que custou R$ 12 milhões.
De acordo com uma matéria publicada na Zero Hora desta segunda-feira, 10, o edifício de teve toda a parte interna remodelada – desde revestimento de paredes, subestação de energia, hidráulica e elétrica por um grupo de 10 profissionais liberais que pretendem agora alugar as salas.
“Percebemos a valorização da região nos últimos anos, especialmente pelo crescimento da economia e oportunidade das empresas se instalarem pela facilidade de acesso”, disse ao jornal Paulo Costa, um dos investidores.
A reabertura do União faz parte de um contexto amplo de mudanças no centro de Porto Alegre, que inclui também o projeto para renovação do Cais do Porto.
Orçado em R$ 400 milhões, o plano prevê a adaptação dos antigos armazéns e a construção de três edifícios na área das docas, perto da atual Rodoviária, assim como de um shopping center cerca do Gasômetro.
Centro para TI?
O setor de TI gaúcho tem se esforçado para obter um espaço no cenário do novo centro.
Entidades do setor, encabeçadas pela Assespro-RS, se mobilizaram até 2008 para que o projeto incluísse uma área exclusiva para companhias de tecnologia, nos moldes do que foi feito no Porto
Digital de Recife.
Frente à pouca receptividade da administração pública e das diversas indas e vidas do projeto, as entidades acabaram abandonando a iniciativa.
Se a iniciativa do Cais afundou, está agora em andamento o projeto do Tecnocentro.
Em agosto de 2010, o Baguete Diário revelou que um grupo de 14 empresas de TI quer transformar o centro de Porto Alegre no novo pólo de tecnologia da capital.
Os participantes tinham em vista três prédios na região da rua Sete de Setembro, com espaço total disponível de 21 mil m2.
Desde então, o assunto não teve novidades. Fontes ouvidas pelo Baguete apontam para um impasse entre os empresários, que pedem garantias e investimentos para a prefeitura, e administração municipal, que espera a instalação das empresas primeiro.