
A crise mundial já não é uma realidade distante e tem tirado o sono de executivos e empresários do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. É o que demonstra uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers, à qual 96,3% dos entrevistados responderam que sim, a recessão mundial terá impacto em seus negócios.
Deste total, 53,7% acreditam em impactos moderados. Já para 64,8%, o principal efeito será a redução dos investimentos previstos na expansão de novos negócios, enquanto 71,6% prevem também reajuste de preços em geral, com taxas de 5% a 10% de aumento
A pesquisa, feita em em parceria com a Amcham-Porto Alegre e intitulada 3ª Sondagem A Força da Região Sul, ouviu executivos de empresas com faturamento anual acima de R$ 100 milhões (90,7%) e com mais de 1 mil funcionários (66,7%).
Ainda segundo o estudo, 72,7% dos entrevistados afirma que a participação de sua empresa no mercado foi maior em 2008 que em 2007. Entretanto, na perspectiva para 2009 o índice cai para 55,6%.
“O aumento de participação no mercado, em alguns casos, não significou maior lucratividade. Tanto que 53,7% apontam aumento sobre 2007, mas 31,5% indicam o contrário”, diz Biedermann.
Já no ranking de investimentos previstos para este ano, o Rio Grande do Sul lidera, com 37% de respostas afirmativas. Em seguida, Santa Catarina e Paraná empatam com 33,3%. A ideia é aplicar recursos em instalações (71,7%), produção (58,5%), tecnologia (43,4%) e contratação de pessoal (32,1).
Os entrevistados também falaram a respeito de geração de empregos. Este ano, 29,4% deles estimam fazer até 50 contratações, enquanto 23,5% falam de 51 a 100 vagas. Destas oportunidades, a quase totalidade – 94,1% - será direcionada às áreas de analista/técnico, assistentes e auxiliares.
Apesar da crise, os empresários ainda veem a carga tributária como um dos maiores empecilhos para seu crescimento: o item ficou com 66,7% das respostas, quando a pergunta foi “o que provoca maior impacto negativo nos negócios”. Em seguida, vieram os custos financeiros (33,3%), competitividade desleal (29,6%) e baixas margens (27,8%).
“Este item (tributação) é tão importante para a estabilidade das empresas que é apontado por 61,1% dos executivos como o item a compor a prioridade do governo federal em 2009, juntamente com soluções para a educação (40,7%) e insegurança/criminalidade (24,1%)”, comenta o sócio da PwC Carlos Biedermann..
Ainda segundo o executivo, a crise e os demais problemas podem assustar as empresas, mas estas já elencam saídas: “explorar novos mercados teve 59,3% das respostas e segmentos de produtos específicos ficou com 42,6%”, ressalta o consultor.
Paraná lidera expectativa de crescimento
A Sondagem A Força da Região Sul também indica tendência de crescimento, na visão dos executivos consultados, para cada um dos três estados.
O Paraná lidera a expectativa, com 55,6%. Santa Catarina fica com 42,6% e o Rio Grande do Sul, com 31,5%.
No Paraná, os segmentos mais promissores são o agribusiness (74,1%), automotivo (46,3%) e energia elétrica (25,9%). Já no Rio Grande, o agribusiness se mantém na preferência (55,5%), seguido de varejo/produtos de consumo (25,9%) e químico e petroquímico (22,2%). Santa Catarina indica turismo/hotelaria (55,6%), e industrial, com o percentual restante.
Competitividade
A pesquisa também avaliou a competitividade das capitais do Sul, em relação às demais capitais brasileiras. Novamente, Curitiba lidera as indicações, com 50%; seguida por Florianópolis, 44,4%, e Porto Alegre, 40,7%.
Deste total, 53,7% acreditam em impactos moderados. Já para 64,8%, o principal efeito será a redução dos investimentos previstos na expansão de novos negócios, enquanto 71,6% prevem também reajuste de preços em geral, com taxas de 5% a 10% de aumento
A pesquisa, feita em em parceria com a Amcham-Porto Alegre e intitulada 3ª Sondagem A Força da Região Sul, ouviu executivos de empresas com faturamento anual acima de R$ 100 milhões (90,7%) e com mais de 1 mil funcionários (66,7%).
Ainda segundo o estudo, 72,7% dos entrevistados afirma que a participação de sua empresa no mercado foi maior em 2008 que em 2007. Entretanto, na perspectiva para 2009 o índice cai para 55,6%.
“O aumento de participação no mercado, em alguns casos, não significou maior lucratividade. Tanto que 53,7% apontam aumento sobre 2007, mas 31,5% indicam o contrário”, diz Biedermann.
Já no ranking de investimentos previstos para este ano, o Rio Grande do Sul lidera, com 37% de respostas afirmativas. Em seguida, Santa Catarina e Paraná empatam com 33,3%. A ideia é aplicar recursos em instalações (71,7%), produção (58,5%), tecnologia (43,4%) e contratação de pessoal (32,1).
Os entrevistados também falaram a respeito de geração de empregos. Este ano, 29,4% deles estimam fazer até 50 contratações, enquanto 23,5% falam de 51 a 100 vagas. Destas oportunidades, a quase totalidade – 94,1% - será direcionada às áreas de analista/técnico, assistentes e auxiliares.
Apesar da crise, os empresários ainda veem a carga tributária como um dos maiores empecilhos para seu crescimento: o item ficou com 66,7% das respostas, quando a pergunta foi “o que provoca maior impacto negativo nos negócios”. Em seguida, vieram os custos financeiros (33,3%), competitividade desleal (29,6%) e baixas margens (27,8%).
“Este item (tributação) é tão importante para a estabilidade das empresas que é apontado por 61,1% dos executivos como o item a compor a prioridade do governo federal em 2009, juntamente com soluções para a educação (40,7%) e insegurança/criminalidade (24,1%)”, comenta o sócio da PwC Carlos Biedermann..
Ainda segundo o executivo, a crise e os demais problemas podem assustar as empresas, mas estas já elencam saídas: “explorar novos mercados teve 59,3% das respostas e segmentos de produtos específicos ficou com 42,6%”, ressalta o consultor.
Paraná lidera expectativa de crescimento
A Sondagem A Força da Região Sul também indica tendência de crescimento, na visão dos executivos consultados, para cada um dos três estados.
O Paraná lidera a expectativa, com 55,6%. Santa Catarina fica com 42,6% e o Rio Grande do Sul, com 31,5%.
No Paraná, os segmentos mais promissores são o agribusiness (74,1%), automotivo (46,3%) e energia elétrica (25,9%). Já no Rio Grande, o agribusiness se mantém na preferência (55,5%), seguido de varejo/produtos de consumo (25,9%) e químico e petroquímico (22,2%). Santa Catarina indica turismo/hotelaria (55,6%), e industrial, com o percentual restante.
Competitividade
A pesquisa também avaliou a competitividade das capitais do Sul, em relação às demais capitais brasileiras. Novamente, Curitiba lidera as indicações, com 50%; seguida por Florianópolis, 44,4%, e Porto Alegre, 40,7%.