A resposta para a média nacional americana foram 54 dias de antecedência. Foto: flickr.com/photos/caribb
O site americano de venda de passagens aéreas CheapAir monitorou mais de quatro milhões de tarifas em 2013 para responder a pergunta “Quanto tempo de antecedência as pessoas devem comprar as passagens?”
A resposta para a média nacional americana foram 54 dias de antecedência. Entretanto, a pesquisa alertou que o consumidor não deve se preocupar com o dia exato para realizar a compra, mas sim, com a “janela de tempo”, ficando estabelecida principalmente entre 29 e 104 dias antes da decolagem.
Além disso, o CEO da CheapAir, Jeff Klee afirmou ao Business Insider que um mesmo assento de um voo pode ter entre 15 e 20 tarifas diferentes, por culpa de diversos fatores, como a classe do voo ou a quantidade de conexões necessárias para que o viajante chegue ao seu destino.
Em alguns momentos do ano, voar de Los Angeles para Londres (8.755kms de distância) é mais barato do que ir para San Francisco (613kms). Para voos internacionais, pelo menos 80 dias de antecedência são necessários para se pagar mais barato.
Apesar da pesquisa ter sido realizada com passagens dos Estados Unidos, no Brasil segue uma lógica parecida, entretanto, o tempo de antecedência é maior.
Um levantamento realizado pelo site de buscas de viagem Skyscanner, apontou que para economizar até 5% na comparação com o valor médio das passagens, é preciso adquirí-la com 22 semanas de antecedência.
De acordo com o pesquisa, o mês de março pode garantir um bilhete 15% mais barato em relação a média. Já em julho, os preços das passagens ficam 17,5% mais caras do que nos demais meses.
O levantamento apontou ainda que a semana mais cara é a primeira de janeiro, com um aumento de 34% em relação ao restante do ano. E a mais barata é a segunda semana de março, com 15,9% de retração.
Apesar desse “sobe e desce” dos valores, segundo Adalberto Febeliano, consultor da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, desde o fim do controle tarifário pelo governo federal em 2001, os valores em média já caíram 42% nesse período de 12 anos.
Felipe Nogueira
Editor de vídeo