Fábio Brasil, gerente de Tecnologia da Rede Amazônica (Foto: Divulgação)
A Rede Amazônica, maior rede de televisão comercial aberta do Norte do país e responsável pela retransmissão da TV Globo na região, implantou com a Claro Empresas, antiga Embratel, uma rede SD-WAN utilizando equipamentos Velocloud da VMware.
Administrada a longa distância por softwares, a solução passou a ser utilizada para a transmissão do grande volume de dados que trafega diariamente entre as diversas praças da emissora, espalhadas pelo Norte do país, incluindo transmissões críticas de vídeo.
A partir da redundância e verificação contínua dos links conectados, este formato de gestão de redes realiza automaticamente a escolha do caminho que oferece maior disponibilidade no momento da transmissão do sinal, além de incluir mecanismos para a correção preventiva de riscos que possam afetar a conectividade.
Segundo a empresa, isso assegura a estabilidade dos ambientes e minimiza o risco de interrupções capazes de impactar a rede corporativa.
Fábio Brasil, gerente de Tecnologia da Rede Amazônica, destaca que a solução foi essencial para garantir a estabilidade e a eficiência na recepção dos sinais de vídeo ao vivo gerados pelas praças da emissora.
Com a nova infraestrutura, a Rede Amazônica consegue receber com rapidez e consistência os telejornais produzidos nas capitais dos estados onde atua, diretamente na sua central, localizada em em Manaus. A partir daí, os conteúdos são processados e retransmitidos por satélite para toda a rede.
“Essa inteligência de rede nos permite contornar falhas de conectividade, manter a continuidade das transmissões e assegurar que o conteúdo local de cada estado seja distribuído com qualidade e no tempo certo”, explica Brasil.
A rede de televisão também adotou a solução Painel MultiCloud, da Claro Empresas, que consegue gerir simultaneamente diversos ambientes de nuvem por meio de uma interface.
Segundo a companhia, a ferramenta assegura a governança de arquiteturas criadas, possibilitando o uso de recursos apenas no que é permitido e dentro do orçamento estabelecido pelo cliente.
Desta forma, é possível criar uma camada orquestradora, que contribui para reduzir a complexidade de gerenciamento e facilitar o acesso às informações.
Além disso, o trabalho de FinOps feito pelo Centro de Excelência em Nuvem (CCoE) da Claro Empresas também resultou em economia e um uso mais eficiente da nuvem da Rede Amazônica.
Segundo a emissora, a execução foi fundamental para entender o ambiente AWS da Amazônica e possibilitou a aplicação das melhores práticas de mercado.
Com quase 50 anos de história, a Rede Amazônica é um grande grupo de comunicação do Norte do país, com sede em Manaus. A companhia possui transmissões em mais de 150 municípios e cerca de 6,2 milhões de telespectadores potenciais.
O grupo também conta com uma série de outros negócios, incluindo site de notícias, rádios, diferentes redes de TV e shopping.
A Claro está presente em 25 países da América e Europa e atua no mercado empresarial por meio da Claro Empresas que, até o início de abril, se chamava Embratel.
Com origem em 1965, a Embratel foi criada para implementar um sistema de ligações interurbanas automáticas. Antes do fim da década, a companhia lançou o primeiro satélite brasileiro de telecomunicações, o Brasilsat, e fez a primeira transmissão em cores via satélite no país.
Em 1998, a empresa foi privatizada e, em 2003, o grupo mexicano América Móvil comprou uma participação que se tornou total em 2010.
A Embratel mudou muito nos últimos anos, se posicionando hoje como uma fornecedora de soluções digitais como nuvem, segurança cibernética, internet das coisas e Inteligência Artificial, além de conectividade para empresas.
Entre seus clientes, estão nomes como Rumo, Crefisa, Nestlē e Hospital das Clínicas.
Júlia Facca
Repórter no Baguete Diário