Regus quer 2 mil centros. Brasil no foco

O Grupo Regus, especializado na locação de espaços de trabalho como salas e escritórios equipados com tecnologias de acordo com a demanda de cada cliente, projeta uma expansão de 75% até 2014, o que deve somar pelo menos mais 800 centros empresariais à sua rede global.

23 de setembro de 2011 - 10:00
Mark Dixon, CEO da Regus

Mark Dixon, CEO da Regus

O Grupo Regus, especializado na locação de espaços de trabalho como salas e escritórios equipados com tecnologias de acordo com a demanda de cada cliente, projeta uma expansão de 75% até 2014, o que deve somar pelo menos mais 800 centros empresariais à sua rede global.

Fundado na Bélgica, o grupo possui atuação em 90 países. No Brasil, mantém  26 centros empresariais em Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

E, com o investimento dos próximos três anos, a meta é continuar crescendo no país.

Além disso, estão no foco também outros mercados emergentes, como China e Índia, e países como EUA, Eslovênia, Uruguai, Nepal e Madagascar.

Os produtos e serviços do grupo vão desde escritórios equipados a salas de reuniões profissionais, salas de negócios e para videoconferência.

Ao todo, mais de 900 mil clientes por dia se utilizam as instalações da Regus, que hoje somam 1,2 mil localizações em 550 cidades.

“Nossos serviços permitem a autônomos  e empresas trabalhar onde, como e quando desejarem”, explica Mark Dixon, CEO da Regus. “A demanda por espaços de trabalho flexíveis está crescendo, e o principal fator disso é a redução de custos alcançada ao efetuar a transição para um ambiente viabilizado pelas recentes inovações nas tecnologias de computação em nuvem e facilidades do trabalho remoto”, completa.

Entre os clientes da Regus está mais da metade das organizações relacionadas na lista da Fortune 500, como Starbucks, Google, Accenture e GlaxoSmithKline.

Nos últimos três anos, o número de clientes da empresa quadruplicou, segundo Dixon, ultrapassando a marca de 900 mil.

“Nossas pesquisas indicam que 60% das empresas apostam no trabalho flexível pois gera menos custos do que o escritório fixo, 41% consideram que aumenta a produtividade do pessoal e 80% declaram que políticas flexíveis atraem e retêm profissionais mais qualificados”, destaca Dixon.

Atualmente, segundo ele, há mais de um bilhão de profissionais trabalhando remotamente no mundo, número que o executivo aposta que irá crescer para pelo menos 1,2 bilhão até 2013.