Um em cada quatro desses escritórios está vazio. Foto: Filipe Frazao / Shutterstock.com
A taxa de vacância de edifícios corporativos em São Paulo é de 25%, o que está começando a gerar um movimento de migração na cidade para prédios mais novos.
O levantamento é das consultorias Jones Lang LaSalle (JLL) e Cushman & Wakefield, ouvidas pelo Estado de São Paulo. O cenário deve durar no mínimo até 2018.
No fim de 2010, só havia 3% de espaços vagos em alguns bairros da capital.
A situação é resultado do grande oferta de novos edifícios comerciais, aliada à crise econômica, que pôs freio no crescimento das empresas.
O resultado é que os aluguéis já caíram caíram 22% desde 2012.
Com essas condições de mercado, está acontecendo o que os corretores paulistas chamam de “flight to quality”, quando as empresas trocam edifícios mais antigos e menos eficientes por novos locais, com lajes maiores e sistemas modernos de energia e ar condicionado.
Um dos exemplos citados pelo Estadão é a KPMG que agrupou 1,6 mil funcionários de 19 pisos espalhados por diferentes regiões para um único prédixo de sete andares na região da Avenida Luís Carlos Berrini.
O Estado apurou que, para encher os prédios, o mercado já começa até a ir para o vale-tudo. Há casos de empresas recebendo carência de até 12 meses para os inquilinos pagarem o aluguel.