
Número de modelos aumentou de 83 para 244. Foto: flickr.com/photos/dcmetroblogger.
A venda de tablets no Brasil cresceu 228% de janeiro a agosto desse ano, em comparação a 2012, de acordo com estudo divulgado pela GfK. Os dados apontam ainda que o impacto no preço médio foi de 42% devido a entrada de produtos mais baratos no mercado.
Surgiram mais tablets, principalmente, abaixo de R$ 300 que representam um terço das vendas.
O número de marcas desse tipo de dispositivo aumentou de 24 para 47 desde o ano passado, isso resultou, também, no crescimento de modelos, indo de 83 para 244. Essa diversidade contribuiu para mais produtos com conectividade apenas por Wi-Fi, sem 3G ou 4G.
Os produtos com essas outras possibilidades de conexão têm o valor mais alto, mas houve uma queda de preço com mais opções entre R$ 800 e R$ 1.100.
Para a compra, 47% usaram a internet, 34% foram a lojas em shoppings e 14% foram a estabelecimentos na rua.
A GfK escutou alguns consumidores em diversas capitais durante o mês de outubro e chegou a conclusão de que o fator preço é o que mais influencia na compra, ao contrário do ano passado quando a capacidade de memória era o mais importante.
Venda também cresce para notebooks e smartphones
Entre janeiro e agosto, a venda de notebooks cresceu 3% e 8% em valor. O preço médio do produto teve alta de 5%. Em agosto, esses aparelhos representaram 51% do volume formado por desktops, AIO, netbook e tablets.
As faixas de preço mais altas, acima de R$ 1.500, representam mais do que um quarto das vendas.
Quanto aos smartphones, a maior evolução em unidades comercializadas ficou com países da Ásia e Oceania, 86%, seguido pela América Latina, 84%, e pelo Leste Europeu, 51%.
No Brasil, o percentual foi o mesmo da América Latina, enquanto os celulares convencionais registraram queda de 32%. A estimativa é que feche 2013 com um volume de vendas 75% maior do que em 2012.
Em valor, os smartphones cresceram 76%.
A pesquisa revela, também, que, entre os produtos adquiridos nos últimos seis meses, 41% foram esses equipamentos, 33% de televisão de tela fina e 30% de celulares.
A intenção de compra para os próximos seis meses é para televisão de tela fina (32%), seguida pelo smartphone (30%), notebook (24%) e tablet (22%).