Tecnosinos pensa em 2019

O Vale do Sinos deve chegar a 2019 abrigando 300 companhias de tecnologia de diversos portes, coroadas por um grupo de 20 grandes empresas que serão as âncoras de um cluster de alta tecnologia centralizado em São Leopoldo, no qual estarão empregadas diretamente 5 mil pessoas.

São os objetivos do planejamento estratégico do Parque Tecnológico São Leopoldo - Tecnosinos, uma versão repaginada do Polo de Informática de São Leopoldo, que completou 10 anos recentemente.
16 de novembro de 2009 - 17:06
Tecnosinos pensa em 2019
O Vale do Sinos deve chegar a 2019 abrigando 300 companhias de tecnologia de diversos portes, coroadas por um grupo de 20 grandes empresas que serão as âncoras de um cluster de alta tecnologia centralizado em São Leopoldo, no qual estarão empregadas diretamente 5 mil pessoas.

São os objetivos do planejamento estratégico do Parque Tecnológico São Leopoldo - Tecnosinos, uma versão repaginada do Polo de Informática de São Leopoldo, que completou 10 anos recentemente.

O impacto do projeto pode ser analisado extrapolando as cifras atuais do Tecnosinos. Com 43 empresas instaladas, o parque emprega 2,1 mil funcionários e gera um faturamento anual de R$ 830 milhões.

“O crescimento tem ficado numa média de 30% ao ano, com 3% de investimento médio em pesquisa e desenvolvimento. Um indicador importante é que foram registrados 43 pedidos de patentes nos últimos três anos”, comenta Susana Kakuta, diretora do Complexo Tecnológico Unitec Unisinos.

O organismo de nome complicado comandando por Susana, encarregado da governança executiva do Tecnosinos, é uma parte importante, ainda que menos visível, do projeto de expansão do parque.

Ele será encarregado de executar as diretrizes determinadas por um conselho integrado por representantes da Unisinos, Prefeitura de São Leopoldo, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de São Leopoldo (Acis-SL) e da Associação de Empresas do Polo de Informática (AE Polo).

Dito assim parece simples, mas o arranjo põe fim a anos de indefinição ou mesmo disputa aberta sobre o comando do parque entre as empresas associadas à AE Polo – muitas das quais estão no local desde o começo - e a Unisinos, responsável por atrair grandes investimentos como HCL, SAP e Stefanini.

Além de algumas reuniões mais exaltadas, a situação trouxe conseqüências negativas para o parque como apresentações disparares sobre localização e empresas instaladas – a SAP não está na área nem é associada à AE Polo, por exemplo – além de situações mais prosaicas como a cerca que separa as empresas do Polo da Unitec.  

Diplomática, Suzana não comenta o tema, ainda que tudo indique que sua contratação para a Unidade de Inovação e Tecnologia (Unitec) da Unisinos, em abril, tenha sido determinante para destravar a situação.

“Esse modelo de gestão baseado no tripé universidade, empresas e iniciativa pública é fundamental para o futuro do Tecnosinos”, afirma Suzana, destacando conquistas já realizadas como a redução do ISS para empresas de TI que gerem empregos, que já beneficiou a HCL. “Essa foi uma lei desenhada a três mãos”, destaca a executiva.

Quentinhas
As novidades na gestão do Tecnosinos foram comentadas pelo editor do Baguete Diário, Maurício Renner, em post no blog Quentinhas.

Para Renner, o novo modelo de gestão vai permitir ao parque alcançar suas metas e superar diferenças improdutivas.

Confira a opinião na íntegra pelo link relacionado abaixo.