A Telebrás teve prejuízo de R$ 30,2 milhões de janeiro a setembro, contra perda de R$ 12,4 milhões no mesmo período de 2010 – uma redução de 58,94% no prejuízo, na comparação com os nove primeiros meses de 2010.
Segundo a estatal, o resultado é consequência do aumento da folha de pagamento e encargos sociais, "em decorrência do retorno de pessoal próprio cedido pela Telebrás e da contratação de pessoal" e demais despesas administrativas.
A empresa foi reativada pelo governo federal para liderar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que tem por objetivo massificar o acesso rápido à Internet no Brasil.
A Telebrás encerrou setembro com patrimônio líquido de R$ 197,7 milhões, decorrente sobretudo da entrada de novos recursos pela União para futuro aumento de capital.
Passada a fase de implementação e contratações para o PNBL, a Telebrás pode começar a lucrar, com o início da oferta dos pacotes das operadoras.
No PNBL, a Telebrás se responsabiliza pelos backbones, tendo como clientes as operadoras de telecom.
Até agora, os municípios contemplados com ofertas de 1 Mbps por R$ 35 ao mês estão concentrados, na sua maioria, em São Paulo, segundo listagem divulgada pelo Ministério das Comunicações.
Lucro em 2012
Segundo o diretor administrativo, financeiro e de relações com investidores da Telebrás, Bolivar Moura Neto, a estatal espera lucro a partir da segunda metade de 2012.
Os planos para gerar receita envolvem, principalmente, a venda de capacidade de rede para operadoras de telefonia e provedores de Internet dentro do PNBL.
Existe, contudo, a possibilidade de a companhia atuar fora do PNBL vendendo essa capacidade, o que pode resultar em mais oportunidades.
“Já retomamos o ritmo de investimento na nossa rede e nossa área comercial começou a dar resultado”, afirmou o diretor, em setembro.
Ele citou, ainda, a parceria para oferecer Internet banda larga móvel de quarta geração em conjunto com a operadora de TV por assinatura SKY, um acordo fora do PNBL.
Telebrás reduz prejuízo nos nove meses
A Telebrás teve prejuízo de R$ 30,2 milhões de janeiro a setembro, contra perda de R$ 12,4 milhões no mesmo período de 2010 – uma redução de 58,94% no prejuízo, na comparação com os nove primeiros meses de 2010.
16 de novembro de 2011 - 13:44