E-HELTH

Telefônica monitora diabéticos no Everest

Quatro jovens fizeram uma expedição monitorados pela solução E-Health da telecom.

13 de novembro de 2013 - 17:14
Rodrigo, Letícia, Tomás e Viviane no Everest. Foto: Arquivo Pessoal.

Rodrigo, Letícia, Tomás e Viviane no Everest. Foto: Arquivo Pessoal.

Quatro jovens diabéticos fizeram uma expedição no Everest monitorados pela solução E-Health do Grupo Telefônica. A viagem faz parte do projeto “Diabéticos sem Fronteiras” e durou 22 dias, entre voos e escalada até o acampamento-base do monte a 5.350 m.

Letícia Socoloski, 21 anos, Viviane Alano, 26, Rodrigo Ferreira, 31, e Tomás Boeira, 20, tiveram seus parâmetros clínicos acompanhados pela Axismed, especialista em gestão de pacientes crônicos no Brasil, por meio do serviço desenvolvido pela companhia de telecom. 

Essa é a segunda vez que o grupo leva diabéticos para o Everest. No ano passado, foram quatro espanhóis acompanhados pelo mesmo guia, o alpinista Josu Feijoo, também com a doença.

Nessa edição, cada participante recebeu um glicosímetro que passava as informações via bluetooth para um tablet com o aplicativo. Um satélite foi usado para criar uma rede Wi-Fi e, assim, permitir que os dados fossem transmitidos aos médicos brasileiros diariamente. 

O serviço de gestão de pacientes crônicos incorpora uma tecnologia cloud, com diversos dispositivos e utiliza uma plataforma multicanal. 

“Tecnologias de saúde vem crescendo no país e a Vivo, como líder de mercado, está buscando parcerias para atuar nesse ramo”, declara a diretora da Regional Sul da Telefônica Vivo, Clenir Wengenowicz.

Os expedicionários fazem parte do grupo de corrida do Instituto da Criança com Diabetes (ICD), de Porto Alegre, e têm o objetivo de mostrar aos diabéticos que não há limitações se houver cuidados com a rotina. Dessa forma, destacaram a prática de esportes como uma aliada.

Eles foram treinados pelo educador físico do ICD Winston Boff durante dois meses. Nesse período faziam 10 km de corrida ou caminhada na subida da rua Lucas de Oliveira, na Capital. 

Ferreira acredita que soluções como essa auxiliariam muito as crianças do ICD. “Se conseguirmos unir as tecnologias a essa nova geração, que tem grande interesse pelo assunto, contribuiríamos muito com o tratamento delas”, reflete.

Com essa ideia, Boff contou que o instituto tem diversos projetos com uso de soluções tecnológicas, um exemplo na mesma linha do Everest é que pretendem fazer uma expedição para atravessar os Alpes argentinos. 

A Vivo tem outras soluções na área de saúde desenvolvidas pela divisão Telefônica Digital, entre elas estão um portal para agendamento de consultas online e um programa de emagrecimento personalizado.