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Rodrigo Salvador e Andre Simões, da Passei Direto. Foto: divulgação.
A UOL EdTech, empresa de tecnologia para educação do grupo UOL, acaba de anunciar a aquisição da Passei Direto, plataforma de estudos peer-to-peer com sede no Rio de Janeiro.
O valor e os termos da transação não foram revelados pela companhia.
Criada em 2012, a Passei Direto oferece uma plataforma em que produtores de conteúdo criam e compartilham materiais das mais variadas áreas. A empresa ganhou rapidamente a atenção de estudantes, com alcance e crescimento em torno de 100% nos últimos anos.
Ao todo, são 4 milhões de usuários ativos em todo o país, com quase 10 milhões de materiais em mais de 20 mil disciplinas diferentes.
Anteriormente, a Passei Direto havia recebido investimentos dos fundos Redpoint Eventures, Valor Capital Group, Crescera, Grupo Xangô, Chegg, Endeavor Catalyst e Península Participações.
“A integração ao UOL EdTech alavancará o nosso crescimento. A união entre educação e tecnologia tem um potencial imenso e ainda pouco explorado. Sem dúvida alguma a educação é a chave para mudar o futuro e estamos muito felizes em fazer parte desta transformação”, afirma Rodrigo Salvador, CEO e cofundador da Passei Direto.
Com a transação, o UOL EdTech, que recebeu recentemente um investimento do SoftBank Latin America Fund, expande seu portfólio de soluções digitais para educação e afirma consolidar sua liderança no segmento.
“Estamos muito animados com a chegada da Passei Direto ao UOL EdTech. Por ser um negócio 100% baseado em plataforma, que une produtores de conteúdo com estudantes, a capacidade de escala deles é totalmente alinhada à nossa estratégia”, destaca Alex Augusto, CEO do UOL EdTech.
Com isso, a UOL EdTech, fundada em 2017, passa a alcançar estudantes em todos os estágios, desde o aluno do ensino fundamental e médio até o profissional que busca uma especialização 100% on-line, além de cursos oferecidos no ambiente de trabalho.
Segundo dados da UNESCO, mais de 1,5 bilhão de estudantes em todo o mundo foram impactados por instituições de ensino fechadas e 188 países tiveram suspensão em nível nacional de aulas presenciais desde o início do isolamento social.