Rodrigo Gruner , Vice-presidente de Inovação e Novos Negócios da Vivo - Foto: Divulgação
O Vivo Ventures, fundo de corporate venture capital da operadora, vai expandir seus investimentos para R$ 470 milhões com foco em empresas desenvolvedoras de soluções na área de inteligência artificial.
Segundo a Vivo, a ideia é tornar-se um dos maiores fundos de CVC do Brasil a investir em empresas escaláveis, voltadas à inovação e com atuação em setores estratégicos para a companhia, como serviços financeiros, saúde, casa inteligente e energia.
O objetivo do valor, que significa um incremento de R$ 150 milhões em relação ao previsto originalmente, é construir soluções tecnológicas que se transformem em produto, receita e vantagem competitiva para a Vivo.
Em 2025, o fundo fez sete aportes, com destaque para a Asaas, fintech joinvilense que recebeu R$ 35 milhões para alavancar sua plataforma de soluções financeiras para pequenas e médias empresas (PMEs), e para a 180 Seguros, seguradora referência na aplicação de IA.
“O Vivo Ventures é referência no mercado de corporate venture capital ao contribuir para o desenvolvimento de serviços e produtos em áreas que vão além das telecomunicações, reforçando nosso posicionamento como empresa de tecnologia”, afirma Rodrigo Gruner, vice-presidente de inovação e novos negócios da Vivo.
Parte das startups investidas pela Vivo mantém contrato com a empresa, como a Klubi, fintech que opera no setor de consórcio de smartphones e motos para clientes da companhia, e a Conexa, que criou o Hospital Púrpura para oferecer atendimento médico virtual aos funcionários da operadora.
Marca comercial da Telefônica Brasil, a Vivo atua na prestação de serviços de telecomunicações fixa e móvel em todo o território nacional, com um portfólio de produtos para clientes B2C e B2B.
A Vivo Ventures, por sua vez, foi lançada em 2022 com um CVC de R$ 320 milhões para investir em séries A ou B.
