VIAS

Cosentino e Gon apoiam Tebet

Fundadores da Totvs e da CI&T assinam manifesto defendendo voto na senadora do MDB.

13 de junho de 2022 - 09:01
Simone Tebet está no centro das atenções. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Simone Tebet está no centro das atenções. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Laercio Cosentino, presidente do conselho de administração da Totvs, e Cesar Gon, CEO da CI&T, assinaram um manifesto de apoio à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB).

O nome de Tebet vem circulando nas últimas semanas como a candidatura da chamada “terceira via”, um movimento para oferecer uma alternativa à polarização da eleição entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A carta foi divulgada nesta sexta-feira, 10, contando com muitos pesos pesados da economia nacional: Walter Schalka (Suzano); Anton Passos (Natura); Horacio Lafer Piva (Klabin) e Antonio Carlos Pipponzi (Raia Drogasil)

Os signatários (atualmente já 3,2 mil) não estão identificados, então se o leitor reconhecer mais algum nome importante da área de TI, pode dar essa colaboração para a reportagem do Baguete.

É possível que surjam outros empreendedores da área de TI na lista, mas é difícil que tenham mais peso do que Cosentino e Gon. 

As empresas fundadas por ambos têm ações na bolsa de valores, empregam milhares de funcionários e faturaram juntas R$ 4,6 bilhões no ano passado.

É pouco comum o empresariado brasileiro se posicionar tão abertamente em relação a um candidato, e menos comum ainda no caso da área de tecnologia.

“É com entusiasmo que aqui declaramos apoio ao nome da senadora Simone Tebet para liderar essa caminhada”, aponta o texto. “Uma mulher com a capacidade gerencial indispensável para pacificar o País e, ao mesmo tempo, a coragem necessária para enfrentar os interesses contrários à modernização”, agrega.

A pergunta é se há tempo para uma terceira via, há quatro meses das eleições. Algumas das últimas pesquisas indicam a possibilidade de vitória de Lula ainda no primeiro turno.

Tebet, que na semana passada recebeu o apoio oficial do PSDB, aparece com 1%.