
Rodrigo Furiato, vice-presidente de negócios da Núclea. Foto: divulgação.
A Núclea, evolução da antiga Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), contratou a BugHunt, plataforma brasileira que recompensa pesquisadores por identificação de falhas em segurança digital, para incorporar estratégias de bug bounty aos serviços desenvolvidos para o mercado financeiro.
Segundo a empresa, o segmento está na mira dos cibercriminosos, podendo trazer implicações legais, comprometer a confiança do público ou até prejudicar a reputação da marca.
“As instituições financeiras lidam constantemente com grandes volumes de dados sensíveis, alta concentração de dinheiro e operações complexas. Nesse sentido, recorrer a uma técnica de defesa proativa auxilia na prevenção de ameaças e garante uma resposta rápida para caso aconteçam”, explica Caio Telles, CEO da BugHunt.
A colaboração entre as organizações começou originalmente em 2022, quando a BugHunt participou de um projeto da Núclea que resultou no desenvolvimento de novas funcionalidades de bug bounty. Posteriormente, a Núclea agregou a solução ao portfólio de serviços.
Para Rodrigo Furiato, vice-presidente de negócios da Núclea, o pioneirismo da BugHunt aliado à experiência de mais de 20 anos da Núclea pode maximizar a proteção das informações das empresas brasileiras.
“Temos uma ampla base de clientes que já possuem iniciativas avançadas de cibersegurança, no entanto, conseguimos agregar valor com essa solução de Bug Bounty que vai unir esforços com as ações próprias em andamento nas organizações“, afirma Furiato.
Fundada em 2020, a BugHunt atende marcas como Uol, Enjoei, Webmotors, OLX e Warren. Desde sua criação, a companhia já acumula mais de 5 mil bugs reportados e uma economia de mais de R$ 50 milhões gerada às empresas que atende.
A Núclea atua com soluções de infraestrutura em transações digitais e inteligência de dados para companhias no Brasil. A empresa é responsável por 100% do registro de boletos e 90% da liquidação de cartões de débito e crédito no país.
Em 2023, processou mais de 29 bilhões de transações, movimentando mais de R$ 18 trilhões.