Drew Goldman, presidente da operação brasileira da Acer. Foto: divulgação.
A tawianesa Acer, fabricante de computadores e dispositivos móveis, anunciou um aporte de US$ 40 milhões para a estruturação de sua produção no Brasil, com fabricação de PCs e tablets em São Paulo e auxílio do PPB .
A decisão da companhia, conforme reporta o CRN Brasil, faz parte de uma estratégia de lançamentos mensais a partir do primeiro trimestre deste ano, com o objetivo de chegar a um faturamento superior a R$ 1 bilhão no ano.
O valor projetado pela empresa, que já tem escritório no país desde 2009, representa um aumento de 11% sobre o fator contabilizado em 2012, que foi de pouco menos de R$ 900 milhões.
Para Emmanuel Fromont, presidente da Acer para Américas, o valor projetado para o faturamento é uma meta pouco ousada, e o objetivo é de superar este valor.
"Em relação aos outros mercados, o Brasil deve ter o maior dos crescimentos”, afirmou.
Para o seu novo plano, a empresa deve envolver dois mil funcionários. Nada mau para uma operação nacional que comecou de forma simples, com dois funcionários em sala de hotel, como observou o executivo.
Atualmente a Acer conta com 81 colaboradores, 40 deles trabalhando na estrutura de vendas.
MERCADO
De olho no consumidor final brasileiro, a Acer destinará seus esforços a uma estratégia de vendas e marketing nas 15 principais redes de varejo físico e online do País.
Segundo afirma Sérgio Bruno, diretor de vendas e marketing, e primeiro funcionário da empresa no Brasil, o mercado corporativo ainda não está no campo de visão da companhia.
“Nosso foco está em atingir o público consumidor e usar estes canais para fortalecer a nossa marca”, frisa, também afirmando que a empresa não planeja produtos de entrada no mercado de notebooks, nem no de tablets.
Segundo Drew Goldman, presidente da operação brasileira da Acer, a companhia chegará ao mercado com produtos produzidos localmente, na faixa de R$ 1,3 mil até R$ 5,8 mil.
“Queremos fortalecer para o próximo ano, produtos na faixa acima de dois mil reais", completa.
Goldman quer que sua empresa chegue à liderança no mercado de notebooks e ultrabooks com telas touch.
Três modelos dos produzidos no País devem seguir esta especificação, que é uma tendência internacional e deve se fortalecer no país.
A fabricação local de tablets, por outro lado, deve esperar um pouco, mas deverá sair ainda este ano. A empresa espera vender 10 milhões de tablets em 2013.
Leandro Souza
Editor na Canaltech