Anhembi adota robô com reações humanas

A Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, acaba de investir R$ 280 mil na importação do primeiro manequim wireless, o SimMan 3G, da norueguesa Laerdal. A proposta é oferecer aos alunos da Escola Ciências da Saúde uma ferramenta de ponta na simulação de práticas da área.
 
23 de outubro de 2009 - 12:30
Anhembi adota robô com reações humanas
A Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, acaba de investir R$ 280 mil na importação do primeiro manequim wireless, o SimMan 3G, da norueguesa Laerdal. A proposta é oferecer aos alunos da Escola Ciências da Saúde uma ferramenta de ponta na simulação de práticas da área.
 
O equipamento, composto de hardware e softwares, é um manequim computadorizado, programado para simular várias reações humanas, entre elas, o choro, convulsões, a transpiração, alteração das pupilas e reação a medicamentos.

Até o final de outubro os alunos dos cursos das Escolas de Ciências da Saúde da Universidade Anhembi Morumbi já contarão com essa tecnologia em sua grade curricular. A ideia é que os alunos manipulem um paciente robô, sem incorrer em erro médico, até que atinjam a perfeição nos procedimentos. O equipamento soma-se à infraestrutura do Centro de Treinamento e Simulação da universidade, onde foram investidos R$ 20 milhões.
 
SimMan 3G
As características do manequim SimMan 3G correspondem às de um homem de 65 quilos e 1,70 metro. O software é rodado em plataforma Windows Vista e a tecnologia wireless oferece mobilidade ao equipamento, permitindo simular situações no ambiente externo, como emergências médicas, treinar em ambulâncias, dentro de veículos, em espaços abertos ou fechados.

Além disso, softwares do simulador reconhecem a ocorrência de práticas erradas, ajustes e acertos durante os exercícios de simulação. Assim, se uma agulha é colocada de forma errada, o software reconhece e registra como manobra incorreta, sendo possível a visualização do erro através de hematomas e sangramento.