
No app é possível denunciar locais com focos de mosquito e enviar fotos. Foto: imnoom/Shutterstock.
Como parte da campanha RS Contra Aedes, do governo estadual, o projeto TelessaúdeRS/UFRGS e a Sisqualis desenvolveram um aplicativo focado no combate ao mosquito.
O app RS Contra Aedes tem funções como denunciar locais com focos de mosquito e enviar fotos, ajudar no combate ao mosquito em casa por meio de um questionário e obter informações sobre dengue, chikungunya e zika vírus.
Por enquanto, a novidade está disponível somente para dispositivos Android, mas em breve deve ser disponibilizada para iOS.
O TelessaúdeRS é um projeto de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Entre suas ações estão a Plataforma de Telessaúde, que já respondeu mais de 14,8 mil teleconsultorias; o RegulaSUS, projeto de qualificação das filas de encaminhamento com mais de 29 mil casos regulados; e o RespiraNet, serviço de telediagnóstico para doenças respiratórias que realizou mais de 4,1 mil exames de espirometria.
A Sisqualis, de Porto Alegre, atua como fábrica de software além de ser uma revenda do Google for Work e Google for Education.
O app é uma das ações do governo focada em combater o Aedes aegypti. Na última semana, a presidente Dilma Rousseff sancionou um recurso extra de R$ 14.258 milhões à região sul do país para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e zika.
Para o Rio Grande do Sul, o recurso é de cerca de R$ 5,5 milhões. O governo federal ainda mobilizou 19 ministérios e outros órgãos federais para atuar conjuntamente neste enfrentamento, além da participação dos governos estaduais e municipais.
Com isso, as visitas a residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos cerca de 44 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades.
Em 2015, foram registrados 1.649.008 casos prováveis de dengue no país. A região sudeste concentra o maior número de registros da doença, com 62,2% dos casos, seguida pelas regiões nordeste (18,9%), centro-oeste (13,4%), sul (3,4%) e norte (2,1%). (34.110).
No ano passado ainda foram registrados 20.661 casos suspeitos de febre chikungunya no país. Além disso, até o dia 9 de janeiro deste ano, foram registrados 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika. Os casos suspeitos da doença em recém-nascidos são computados desde o início das investigações (em 22 de outubro de 2015) e ocorreram em 724 municípios de 21 unidades da federação.