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Camila Kohlrausch, diretora de marca e varejo da Bibi (Foto: LinkedIn)
A Calçados Bibi, marca infantil de sapatos, lançou um aplicativo de compras desenvolvido pela Kobe, startup gaúcha especializada em desenvolvimento de apps mobile, realidade virtual e aumentada.
Com 90% das vendas on-line da marca realizadas via smartphones, a empresa viu a necessidade de melhorar a experiência do usuário nesse tipo de dispositivo, tornando a jornada de compra mais fluida e personalizada.
Desde seu lançamento, o aplicativo passou a representar mais de 20% das vendas virtuais da marca. Em 2024, a companhia espera que o índice chegue a 30%.
Futuramente, a Bibi acredita que a ferramenta possa se tornar o epicentro das sua transações digitais.
“Embora o aplicativo já tenha conquistado uma fatia expressiva das vendas on-line em pouco tempo, estamos determinados a otimizar ainda mais essa plataforma, transformando-a não apenas em um canal de compra, mas em um hub interativo que cativa e fideliza os consumidores”, afirma Camila Kohlrausch, diretora de marca e varejo da Bibi.
Segundo a empresa, o aplicativo também impulsiona as taxas de conversão e aumenta a frequência de compra nas lojas da rede em território nacional.
Fundada em 1949, a Bibi produz mais de 2 milhões de pares ao ano nas fábricas de Parobé, no Rio Grande do Sul, e de Cruz das Almas, na Bahia.
Com produtos voltados para crianças de zero a nove anos, a marca está presente em mais de 70 países. No Brasil, faz parte de mais de 3,5 mil pontos de venda multimarcas, além do e-commerce e de uma rede de franquias com mais de 130 lojas.
Já a Kobe foi fundada em 2014 por Fabio Barboza, CEO da empresa, e Bruno Bulso, que atua como diretor de operações. Antes disso, os dois participaram do Apple Developer Academy e Barboza também trabalhou em companhias como DBServer, Grupo Bandeirantes e Grupo RBS.
Com sede em Porto Alegre, a startup tem foco em design e UX e oferece mais de 10 serviços na etapa de validação de ideias e prototipação, como testes de usabilidade, imersões, design sprint e análise de arquitetura mínima viável para as empresas.
Júlia Facca
Repórter no Baguete Diário