BR-116 vai ganhar terceira pista emergencial

O Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes irá substituir as atuais duas faixas de 3,6 metros de largura da BR-116 por três de 3,5 metros, eliminando assim os acostamentos externo e interno.

Desta forma, no percurso entre os viadutos da Metrovel, próximo à Praça do Avião, e do bairro Rio Branco, próximo ao limite de Canoas com Porto Alegre, os motoristas que circularem no sentido Interior-Capital deverão encontrar uma nova rodovia.

28 de maio de 2010 - 16:54
BR-116 vai ganhar terceira pista emergencial

O Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes irá substituir as atuais duas faixas de 3,6 metros de largura da BR-116 por três de 3,5 metros, eliminando assim os acostamentos externo e interno.

Desta forma, no percurso entre os viadutos da Metrovel, próximo à Praça do Avião, e do bairro Rio Branco, próximo ao limite de Canoas com Porto Alegre, os motoristas que circularem no sentido Interior-Capital deverão encontrar uma nova rodovia.

"Estamos concluindo a recuperação do asfalto, depois precisamos esperar uns 10 dias para implantar a sinalização. Acredito que teremos a terceira faixa por volta de 10 de junho", afirma o superintendente regional do Dnit, Vladimir Casa.

Em 2010 o horário de pico na BR-116 entre Novo Hamburgo e Porto Alegre passou de quatro horas e 30 minutos, índice registrado em 2008, para sete horas, o que equivale a uma alta de 55%.

De acordo com reportagem elaborada pela Zero Hora, a hora do rush começa antes e termina mais tarde na rodovia. O trânsito é ruim das 6h30min às 10h e das 16h30min às 20h, nos dois sentidos.

De acordo com o Grupo de Trabalho de Logística da Agenda 2020, grupo de gaúchos que organiza propostas para solucionar questões de interesse da sociedade, o trecho é um dos mais congestionados do estado.

"O engarrafamento de uma hora na BR 116 acarreta uma perda de mais de dois milhões de reais  para os gaúchos", explica o diretor Técnico da Agenda 2020, Paulo de Tarso Pinheiro Machado.

Segundo cálculos do grupo, o custo estimado que representa não se ter feito nada nos últimos dez anos, na BR 116, atinge a expressiva cifra de R$ 8 bilhões, ou seja: cerca de dez vezes o investimento necessário para a construção da Rodovia do Parque, por exemplo.