BT: contrato de R$ 345 mi com os Correios

A British Telecom (BT) ganhou um contrato de  R$ 345 milhões para fornecer conectividade a 7 mil instalações dos correios em todo o país pelos próximos cinco anos.

O serviço inclui escritórios corporativos, regionais e locais em todo o Brasil. O valor é 42,5% inferior aos R$ 600 milhões definidos pelos Correios em edital.
 

06 de julho de 2011 - 13:38
BT: contrato de R$ 345 mi com os Correios

A British Telecom (BT) ganhou um contrato de  R$ 345 milhões para fornecer conectividade a 7 mil instalações dos correios em todo o país pelos próximos cinco anos.

O serviço inclui escritórios corporativos, regionais e locais em todo o Brasil. O valor é 42,5% inferior aos R$ 600 milhões definidos pelos Correios em edital.
 
A BT irá fornecer aos Correios uma solução de rede WAN totalmente gerenciada, conectando 6.800 filiais com links satélite de baixa velocidade e 285 unidades prediais com links de alta velocidade que se integram ao backbone nacional da rede MPLS global da BT.
 
“Em uma empresa continental, a integração é fator decisivo para o sucesso”, acredita José Luiz Alves do Nascimento, coordenador do Grupo de Trabalho para Implantação da Rede Correios 2011.

Em 2010 o faturamento dos Correios foi de R$ 13,32 bilhões, com lucro liquido de R$ 826, 64 milhões.

Recentemente, a BT também levou através da subsidiária Vicom um contrato de de R$ 272,8 milhões com a Caixa Econômica Federal para conectar correspondentes bancários e a rede nacional de loterias a seus data centers.

Investimentos de peso
Informações divulgadas pela imprensa apontam que os Correios tem um plano de investimentos de  R$ 500 milhões para 2011, embora o presidente da empresa, Wagner Pinheiro, acredite que só será possível aplicar entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões.

Segundo o site do Valor Econômico, a maior parte dos recursos será destinada à recuperação da infraestrutura, como terminais de carga, a modernização da rede de TI e a possibilidade de a empresa se associar ao consórcio vencedor do leilão do trem-bala.

O executivo explicou que ainda há problemas de agilidade dentro da empresa para investir, mas afirmou que o planejamento para os próximos quatro anos prevê um total de R$ 4 bilhões em investimentos.