Cebit já convidou o Brasil

Ser parceiro da CeBIT 2013 depende agora do governo brasileiro.

O convite já foi feito pela organização da feira – que nesse ano reuniu mais de 339 mil visitantes de 90 países, e 4,2 mil expositores de 70 nações, em Hannover, na Alemanha – ao Ministério de Relações Exteriores, via embaixada.

“Agora só falta o governo bancar a ideia”, disse Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamerica. “Em sentido literal e figurado”, completa.

25 de março de 2011 - 15:05
CeBIT convidou Brasil a ser país parceiro na edição de 2013

CeBIT convidou Brasil a ser país parceiro na edição de 2013

Ser parceiro da CeBIT 2013 depende agora do governo brasileiro.

O convite já foi feito pela organização da feira – que nesse ano reuniu mais de 339 mil visitantes de 90 países, e 4,2 mil expositores de 70 nações, em Hannover, na Alemanha – ao Ministério de Relações Exteriores, via embaixada.

“Agora só falta o governo bancar a ideia”, disse Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamerica. “Em sentido literal e figurado”, completa.

Segundo o executivo, além de fomentar a ideia entre os empresários, é preciso investir recursos.

Convite aguardado
A ideia de ter o Brasil como o convidado foi levantada em novembro do ano passado, quando Reinhold Umminger, diretor da CeBIT, esteve na sede da Softsul apresentando a edição 2011.

Na época, Umminger deixou claro que ser o país parceiro da CeBIT não passa simplesmente por aceitar o convite. A posição exige comparecimento e compra de stands em peso do escolhido.

Em 2011, por exemplo, a posição foi ocupada pela Turquia, o menor PIB dos últimos participantes – metade do brasileiro, com um gasto interno de US$ 6,1 bilhões em TI, cerca de seis vezes menor que o Brasil – e que contratou 3 mil metros quadrados na próxima feira em 2010.

O Brasil, ficou na sua média nos últimos anos, na faixa dos 400 m2.

“É preciso mostrar o Brasil além da TI, mas em termos de cultura e mercado. Seria fundamental levar empresas como Banco do Brasil e outras entidades de fomento. Além de um artista para aparecer na mídia”, brinca Bäumle.

Mínimo de R$ 6 mi
O esforço compensa. O país parceiro não apenas aparece em destaque para os milhares de visitantes mas estabelece “uma relação próxima de um ano" com a Bitkom, a associação de TI alemã.

Na edição desse ano, o custo do espaço, da construção e das taxas para 3 mil metros quadrados de área na CeBIT – espaço ocupado pelo último país parceiro – ficaria em R$ 6,3 milhões, no mínimo.

Além da Turquia, já foram parceiros na feira a Espanha, o estado norte-americano da Califórnia, a Rússia e a Índia.