CGI critica modelo de medição da Anatel

Demi Getschko, do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), criticou o modelo de medição da internet adotado no início do ano pela Anatel.

Segundo o site Convergência Digital, o ponto central da crítica diz respeito à regra que determina que “a medição deve ocorrer do terminal do assinante ao PTT”.

05 de março de 2012 - 14:16
CGI critica modelo de medição da Anatel

Demi Getschko, do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), criticou o modelo de medição da internet adotado no início do ano pela Anatel.

Segundo o site Convergência Digital, o ponto central da crítica diz respeito à regra que determina que “a medição deve ocorrer do terminal do assinante ao PTT”.

O nó do conceito, aponta o Convergência, é que ele reduz a uma rede única o que, de fato, é a interação de várias delas. “Isso não é Internet. É como medir a qualidade de um PABX apenas pelas chamadas entre dois ramais, sem levar em conta a capacidade de fazer ligações externas”, disse Getschko ao site.

Apesar de alertada sobre essa aparente fragilidade do modelo, a Anatel preferiu manter o texto, diz o Convergência.

O CGI.br não é o único a reclamar.

A questão é descrita como “grave erro” logo no primeiro pedido de esclarecimento das candidatas a Entidade Aferidora da Qualidade, durante o processo de seleção.

“Esta decisão é extremamente equivocada pois retira a isenção e neutralidade dos processos que executam as medições, e colocará em risco todo o esforço que visa dar transparência e credibilidade ao consumidor dos serviços de banda larga no país”, diz o documento.

Conforme o Convergência, a comissão de seleção da aferidora discorda, e reitera que “a redação do texto com a definição de PTT está alinhada com o disposto nos regulamentos, considerando a garantia da neutralidade e imparcialidade na medição”.

Leia a matéria completa do Convergência Digital nos links relacionados abaixo.