ENERGIA

CPFL: Polycom para vídeo colaboração

 O investimento inicial na infraestrutura foi de R$ 500 mil.

17 de dezembro de 2014 - 14:53
A CPFL lidera o segmento de energias renováveis no Brasil. Foto: A.S.Floro/Shutterstock.com

A CPFL lidera o segmento de energias renováveis no Brasil. Foto: A.S.Floro/Shutterstock.com

Ampliar a flexibilidade na realização de reuniões e treinamentos e diminuir a necessidade de deslocamento dos executivos. Estes eram os objetivos principais da CPFL Energia, que adotou a plataforma de vídeo colaboração Polycom RealPresence. O investimento inicial na infraestrutura foi de R$ 500 mil.

Com a disseminação do sistema de videoconferência dentro da companhia nos últimos seis meses, a CPFL, em média, já aumentou em 66% a produtividade dos executivos, o que foi possível principalmente em função da redução dos deslocamentos. 

Para atender as demandas do negócio no que diz respeito a vídeo colaboração, contam hoje com 35 pontos de videoconferência.

Deste total, 27 estão distribuídos no estado de São Paulo, sendo 16 em Campinas, onde está localizada a sede da empresa, dois na capital e outros nove nos municípios de Bauru, Indaiatuba, Jaguariúna, Jundiaí, Piraju, Ribeirão Preto, Santos, Sorocaba e São José do Rio Preto. 

As cidades de Recife, Caxias do Sul e Passo Fundo também possuem pontos de videoconferência.

Levando em consideração que são realizadas cerca de 700 chamadas por mês, a empresa prevê que o retorno do investimento (ROI) neste projeto, que começou em 2011, foi atingido em 36 meses.

“No passado nosso ambiente de videoconferência não nos trazia confiança, pois tínhamos equipamentos que estavam com uma vida útil ultrapassada e não possuíamos estrutura de servidores, causando desconfiança e insegurança na utilização em reuniões importantes”, afirma Luiz Faion, analista de Tecnologia da Informação da CPFL Energia.

No modelo atual, os executivos da CPFL tem um ganho de duas horas de deslocamento por chamada realizada, o que, fazendo um cálculo, resulta em uma economia média de 700 horas por mês apenas com o deslocamento.

“As reuniões executivas tiveram um grande ganho com essa nova estruturação. As apresentações podem ser compartilhadas através do próprio sistema, no qual todas as interações são realizadas de forma remota, mas com uma qualidade de detalhes igual a de uma presença física”, explica Faion.

Outro fator relevante foi que a redução de custos com viagens rendeu mais recursos para a ampliação do ambiente de videoconferência, realizando mais investimentos em vídeo colaboração. 

Neste processo, a CPFL conseguiu retirar em torno de 50% dos carros da sua frota de veículos. 

Ao longo dos últimos três anos, a CPFL cresceu de quatro equipamentos para um total de 35. Por isso, para o ano de 2014 foi decidido a contratação de um projeto de ampliação, em que foram adquiridos novos equipamentos para habilitar 12 novas salas no Grupo CPFL.

Já para atender às solicitações de participação de parceiros que não possuem um sistema de videoconferência, a companhia está adotando o Polycom RealPresence CloudAXIS Suite, que permitirá conectar qualquer usuário com um navegador de internet.

Também existem planos de expandir a utilização da videoconferência para notebooks e dispositivos móveis.

A CPFL atende quase 20 milhões de consumidores em 570 munícipios brasileiros, espalhados nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais.

A empresa lidera o segmento de energias renováveis no Brasil com uma matriz diversificada: de grandes e pequenas centrais hidrelétricas a parques eólicos, usinas de biomassa, térmicas a óleo combustível e a primeira usina solar de São Paulo.