Cruzeiro busca tempos melhores dentro de campo. Foto: Divulgação.
O Cruzeiro, tradicional clube de futebol mineiro, migrou sua infraestrutura de TI para uma combinação de serviços de data center e computação em nuvem oferecidas pela Ativas, empresa de data center da Sonda.
Em nota, a Sonda não chega a dar muitos detalhes do tamanho da migração, dizendo que o departamento de TI ocupava “um andar inteiro de um prédio comercial”.
O Cruzeiro teve uma redução de 60% nos seus custos de TI com o projeto, entregue em dois meses.
“Esse foi o maior desafio para nós. O tempo que tínhamos disponível era extremamente curto e não poderíamos ter indisponibilidade das aplicações”, frisa Fernando Costa, gerente de TI do time.
O contrato envolve duas instituições de Minas Gerais. A Sonda comprou 60% da Ativas em 2016, em um negócio de R$ 114 milhões. Os sócios são o Grupo Asamar e a Cemig. A empresa mantém sua sede em Belo Horizonte.
Qualquer redução de custos é uma boa notícia no Cruzeiro. Um dos grandes clubes do futebol brasileiro, o time tem uma dívida estimada em R$ 1 bilhão.
A Raposa está há três anos na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, na qual esteve mais perto de cair para a terceira do que subir no último ano.
Uma esperança de mudanças surgiu em dezembro do ano passado, quando Ronaldo Nazário anunciou a intenção de investir R$ 400 milhões no clube, por meio de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
As SAFs são um instrumento jurídico criado por uma lei do ano passado para transformar clubes de futebol em empresas.
Os termos do acordo de Ronaldo com o clube ainda estão em definição. A expectativa é que isso aconteça nas próximas semanas.
Ronaldo é dono do Valladolid, clube da segunda divisão da Espanha. Em 2018, adquiriu 51% das ações por 30 milhões de euros.
Maurício Renner
Editor at Baguete Diário