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Alessandro Lombardi, fundador e chairman da Elea Data Centers. Foto: divulgação.
A Elea, uma das maiores empresas de data centers do país, acaba de capturar R$ 790 milhões em uma emissão de debêntures sustentáveis (SLB, na sigla em inglês), títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais destinados a projetos com benefícios ambientais e sociais.
A transação teve como coordenador-líder o Bradesco BBI, com participação como coordenadores os bancos UBS BB, BTG Pactual, Itaú BBA e, pela primeira vez, o Santander.
Criada em 2018 pela Piemonte Holding, a Elea tem sede na capital carioca e conta com nove data centers distribuídos em cinco das principais metrópoles do país. Atualmente, são dois sites em Porto Alegre, dois em Brasília, três em São Paulo, um em Curitiba e um no Rio de Janeiro.
Esta é a terceira operação SLB e a quinta emissão de debêntures na história da companhia. Os SLBs são instrumentos financeiros que vinculam condições da emissão a metas corporativas.
Desta vez, as metas da Elea estão vinculadas a elevar o índice de eficiência energética e ao aumento da participação feminina em posições de liderança.
“Essa operação consolida um ciclo de investimento iniciado no ano passado, quando fizemos as aquisições de nossos novos ativos em São Paulo. Agora, com esse refinanciamento, transformamos a aquisição desses ativos, realizada com liquidez corrente, em um investimento de longo prazo, com estrutura de capital mais eficiente e sustentável”, avalia Alessandro Lombardi, fundador e chairman da Elea Data Centers.
De acordo com o executivo, a companhia se concentrará em novas captações voltadas a projetos de inteligência artificial como o Rio AI City, cidade de data centers que está em construção no Rio de Janeiro.
Júlia Facca
Repórter no Baguete Diário