TIME E QUALCOMM DIVULGAM

Estudo: brasileiro é viciado em celular


09 de outubro de 2012 - 10:05
Brasileiro não desgruda do telefone, aponta estudo. Foto: flickr.com/photos/htekmo.

Brasileiro não desgruda do telefone, aponta estudo. Foto: flickr.com/photos/htekmo.

Uma pesquisa divulgada pela revista norte-americana Time, juntamente com a fabricante de equipamentos de telefonia Qualcomm, aponta o brasileiro como um dos mais apegados ao uso de smartphones e outros dispositivos móveis.

No estudo, realizado junto a 4,7 mil pessoas em oito países, 60% dos entrevistados brasileiros admitiram verificar o dispositivo pelo menos uma vez a cada 30 minutos - sendo que mais de um terço (35%) checa uma vez a cada 10 minutos.

Conforme os dados divulgados, metade dos usuários diz que acessa a internet por meio de dispositivos móveis pelo menos uma vez por dia.

Segundo matéria da Computerworld, os recursos preferidos são SMS, acesso à internet e câmera fotográfica.

68% dos brasileiros utilizam o dispositivo no transporte público como forma de entretenimento, índice bem próximo dos indianos (69%). Na China, esse percentual chega a 83%.

O brasileiro também gosta de usar dispositivos móveis enquanto assiste TV (67%), perdendo apenas os indianos (73%).

O estudo aponta que, para os brasileiros, o telefone também é instrumento de sedução. Três em cada cinco brasileiros já convidaram alguém para sair por meio de SMS, acima da média americana (um em cada cinco), mas abaixo dos chineses (quatro em cada cinco).

A maior parte dos brasileiros afirma que o uso da tecnologia móvel pode melhorar serviços essenciais, como saúde, educação e segurança.

De acordo com o levantamento, 66% dos brasileiros afirmam que a tecnologia wireless tem melhorado a vida de uma maneira geral.

95% dos entrevistados afirma que o uso de tecnologia sem fio pode trazer melhorias para a segurança pública.

Nove em cada 10 entrevistados afirmam que a tecnologia móvel desempenha um papel importante tanto para a educação como para a saúde.

Além disso, 93% dos participantes da pesquisa acreditam a tecnologia sem fio pode ser decisiva na hora das autoridades de saúde alertarem os profissionais do setor no país.