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Leonardo Contrucci.
Leonardo Contrucci, ex-diretor de marketing da Claro, acaba de ser contratado para o cargo de vice-presidente de Marketing da Alloha Fibra, o maior player independente do setor de fibra óptica no Brasil e a quarta maior operadora em número de assinantes.
O executivo esteve na Claro entre 2017 e 2019, passando depois por cargos como diretor executivo de estratégias digitais no Estadao e VP na GT7, empresa de consultoria empresarial do Grupo Cartão de Todos.
Ele também tem passagens por empresas de telecomunicações como Telefônica-Vivo e Nextel.
“O mercado de fibra no Brasil é um dos mais dinâmicos do mundo, e a Alloha tem todos os ingredientes para liderá-lo. Meu foco será acelerar o crescimento de forma sustentável, combinando inovação em produtos com uma estratégia de mercado inteligente e assertiva”, afirma Contrucci.
No mercado desde 2018, a Alloha é bancada pelo fundo EB Capital e tem atuação em todas as regiões do Brasil, estando presente em 864 cidades em 22 estados, reunindo 1,7 milhão de clientes no B2B e B2C.
No ano passado, a Alloha fez uma receita líquida de R$ 1,7 bilhão e EBITDA de R$ 784 milhões.
Recentemente, a empresa trocou de CEO, trazendo Roger Solé, um executivo americano que já foi CMO da TIM no Brasil.
Eduardo Sirotsky Melzer, o fundador da eB Capital (e também ligado por tabela com a família dona da RBS) disse na época ao Brazil Journal que a troca de CEO tinha que ver com uma "mudança de fase".
O CEO anterior, Lorival Luz, assumiu o cargo em julho de 2023 com o mandato de integrar as 16 empresas que a Alloha adquiriu ao longo dos anos, e de fazer uma reorganização societária, o que agora está concluído.
(No lado de TI, a integração envolveu reduzir o número de sistemas de 89 para 17, um processo descrito em detalhes em uma matéria no Baguete).
Outra contratação foi Giovani Cristiano da Silva, um profissional com duas décadas de Oi, como o seu novo vice-presidente de vendas e atendimento B2C.
O que os analistas esperam é que as grandes operadoras comecem a comprar os provedores de fibra independentes, todos eles turbinados por dinheiro de investidores que estão procurando retorno.
A Claro pode dar a largada no processo. Recentemente, surgiu a informação de que a operadora está em “conversas avançadas” para adquirir a Desktop, a provedora de fibra independente que domina o interior de São Paulo.
A Desktop vale R$ 1,15 bilhão na Bolsa e é controlada pela gestora de private equity HIG, que tem 53% do capital e está liderando as conversas com a Claro.
No ano passado, a Vivo também chegou a negociar a compra da Desktop, mas as duas partes não chegaram a um acordo em relação ao preço.