A Google admitiu, na semana passada, que o desempenho do Google App Engine, em sua versão corporativa, tem sido "cronicamente deficiente".
Anunciado há duas semanas, o aplicativo voltado para armazenamento de dados tem apresentado falhas, lentidão e erros.
Em função do mal desempenho, o Google não vem cobrando os custos de uso do serviço, retroativos ao dia 31 de maio, até segunda ordem.
Em comunicado, a empresa afirma que os problemas de armazenamento de dados, que se propagaram a outros componentes do App Engine, foram causados pelo crescimento da plataforma, que ultrapassou a capacidade do servidor. Ainda segundo a empresa, o serviço cresceu 25% a cada dois meses, nos últimos seis meses.
Em entrevista ao IDG, o analista Al Hilwa comparou o problema do App Engine com uma espécie de "dor do início da dentição" para os fornecedores de infra-estrutura cloud, nesta fase precoce do mercado de computação em nuvem e não como um inibidor de longo prazo do modelo.
"O que preocupa no App Engine é salientar que, em algum ponto, a nuvem se torna uma entidade física real, com hardware real, portanto as leis da Física se aplicam e as limitações da vida real aparecem", declarou.